Uma adolescente inglesa se recupera de um câncer raro no cérebro e sua história serve como um elemento de união para a família. Rachel tem um irmão gêmeo, Jordan. Aos 13 anos, seria natural que os dois brigassem muito, mas o caso de Rachel mostra um exemplo de amor fraternal.

Rachel foi diagnosticada com um tumor papilar na pineal, uma glândula situada no cérebro, em outubro de 2011. Segundo a mãe, que se separou do pai ainda antes do nascimento e contou sua história ao jornal “Daily Mail”, há apenas cerca de 40 pacientes com esse câncer em todo o mundo.

A menina teve que passar por várias cirurgias no cérebro para retirar o líquido acumulado no cérebro e, mais tarde, o tumor em si. Ela ficou muito fraca, mas sempre contou com a presença da mãe e do irmão a seu lado para dar apoio.

Um dia, Jordan foi visitar Rachel no hospital e viu a mãe dando comida na boca da irmã, que estava fraca demais para se alimentar normalmente. O menino deixou o quarto, bastante emocionado. “Pela primeira vez, ele não conseguiu protege-la”, lembra mãe.

Hoje, Rachel já não tem mais sinais do tumor, mas os médicos ainda não sabem se há risco de o câncer voltar, justamente porque é uma doença rara. A menina já voltou a escola, mas encontra dificuldades, porque sua memória foi afetada pelas cirurgias – existe esperança de que seja um efeito temporário.