O candidato a prefeito de Cuiabá, Lúdio Cabral (PT), criticou o prefeito Chico Galindo (PTB) pela falta de investimentos em ações de segurança pública e combate à violência. A exemplo da cidade de Canoas, no Rio Grande do Sul, que com o investimento de 1.8% do orçamento municipal conseguiu resultados como a redução de 86% no número de assassinatos, ele quer chamar para o município também essa responsabilidade.

Acordo fortalece a segurança pública na divisa de Mato Grosso e Goiás
Percival questiona uso de recursos municipais para investimentos em Segurança Pública
Governo investirá R$ 1,17 bilhão na segurança pública da Copa de 2014

“Cuiabá não gasta nada com segurança. O município está ausente e precisa assumir a sua responsabilidade. Precisamos agir de forma integrada, já conversamos com o governador Silval Barbosa (PMDB) e, com a soma de esforços, junto ao governo Federal, é possível obter resultados positivos na segurança do município”, afirmou Lúdio.

Com ações diferenciadas de combate à violência, a cidade de Canoas (400 mil habitantes) administrada pelo petista Jairo Jorge, investiu R$ 23,4 milhões em orçamento próprio e captou mais R$ 13 milhões junto ao Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), reduzindo em 49% a criminalidade.

Lúdio que fazer o mesmo em Cuiabá e num calculo rápido, se disponibilizar 1.8% do orçamento municipal (R$ 1,4 bi) da para a causa da a Segurança Pública, representaria um investimento de cerca de R$ 25 milhões.

O petista destaca ainda que apesar da disponibilidade de recursos do governo Federal para projetos na área de segurança, Cuiabá não busca verba para investir no combate à violência. “Não há um projeto sequer na área de segurança pública da Prefeitura de Cuiabá com relação ao governo federal”, destaca.

O candidato promoveu um seminário, nesta quinta-feira (23), para discutir a participação do município na segurança e trouxe o secretário de Segurança Pública e Cidadania do município de Canoas (RS), Eduardo Pazinato, e a socióloga, coordenadora de pesquisa do Observatório da Segurança Pública de Canoas, Aline Kerber.