Com discurso nada tímido e se autointitulando o articulador do grupo político formado por PT e PMDB, o ex-secretário extraordinário da Copa de 2014, Eder Moraes (PR), não nega sua pretensão em disputar um cargo eletivo em 2014, porém, cauteloso, prefere não revelar o que irá concorrer e atribui esta decisão ao grupo que escolheu para fazer política.
“O grupo irá definir quem será o candidato em 2014 a governador, a senador, a deputado federal ou estadual. O grupo é quem decide. É assim que nós trabalhamos, democraticamente, e não por imposição, como vem acontecendo em algumas agremiações partidárias”, disparou ele ao aproveitar para alfinetar seu atual partido, o PR.
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Eder, que ainda está filiado ao PR, abriu mão de sua militância partidária para apoiar a candidatura de Lúdio Cabral (PT) à Prefeitura de Cuiabá. O Partido da República apóia e indicou o candidato a vice-prefeito, João Malheiros, na chapa encabeçada pelo empresário Mauro Mendes (PSB).
Em entrevista ao
Olhar Direto, Eder adiantou que irá solicitar sua desfiliação do PR nos próximos dias e migrar de vez para o PT ou PMDB, grupo apelidado por ele de "senadão". “Quero manter o grupo ‘senadão’ unido e produzindo resultados, a prova maior é a transformação que nós conseguimos num curto espaço de tempo”, disse.
Sem falsa modéstia, Moraes atribuiu o crescimento de Lúdio Cabral nas pesquisas eleitorais, a exemplo do resultado do Ibope divulgado na noite desta segunda-feira (27), à entrada dele na campanha.
“Nós estamos na campanha há sete dias e isso já se reflete nas pesquisas, com uma saída de 8% para 14% das intenções de voto em Cuiabá. Até sexta-feira, nossas previsões mostram que Lúdio deverá bater 17%; próximo ao final da outra semana deve chegar a 22% e próximo das eleições deve atingir 27% a 28%. Esse é o trabalho que nós programamos e fizemos”, declarou.
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