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Segunda-feira, 05 de agosto de 2024

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saldo positivo

Bolsa lidera o ranking pelo 3º mês consecutivo

Refletindo a onda de recuperação das bolsas mundiais dos últimos meses, o Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa) teve valorização de 12,49% em maio, liderando o ranking de investimentos pelo terceiro mês consecutivo.

Refletindo a onda de recuperação das bolsas mundiais dos últimos meses, o Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa) teve valorização de 12,49% em maio, liderando o ranking de investimentos pelo terceiro mês consecutivo. No ano, o índice registrou ganho de 41,67% - maior alta acumulada de janeiro a maio desde 1999, quando a valorização chegou a 42,43%. O destaque negativo do mês foi o dólar, que, com perdas de 9,96%, teve a maior desvalorização mensal desde abril de 2003.


Segundo especialistas, a recuperação contínua da bolsa brasileira segue o movimento de outras bolsas de valores no mundo. "Após atingirem índices mínimos no início de março, a maioria das bolsas subiu de 30% a 60% (em dólares) nos últimos três meses", afirma o administrador de investimentos Fábio Colombo. "De lá para cá, cresceu a sensação de que o pior já passou."

No Brasil, boa parte da alta foi provocada pela entrada maciça de investidores estrangeiros no País, animados com a melhora de alguns indicadores da economia mundial. O saldo de investimento estrangeiro na Bovespa chegou a R$ 10,1 bilhões nos cinco meses do ano. Somente em maio, até o dia 26 (último dado disponível), os investidores deixaram um saldo de R$ 5,059 bilhões na bolsa.

Além disso, a melhora dos fundamentos econômicos do País também aumentou o fluxo de investimentos estrangeiros. Segundo o educador financeiro Mauro Calil, a obtenção do grau de investimento, no ano passado, permitiu à Bovespa reagir mais rápido à recuperação do mercado.

"Dentre os emergentes, a bolsa brasileira tem uma liquidez muito grande, o que lhe dá uma atratividade maior", disse Calil.

Para o professor de Finanças da Fundação Getúlio Vargas, William Eid, porém, fatores internos não justificam o movimento de recuperação da bolsa dos últimos meses. "Em termos de lucratividade, crescimento das empresas e do País, essa melhora não tem sustentação." Por isso, acredita ele, uma notícia mais negativa - e inesperada pelos investidores - pode modificar todo o cenário. "Se na semana que vem quebrar um banco grande nos EUA ou Europa, o dinheiro sai correndo daqui." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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