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Quinta-feira, 09 de maio de 2024

Notícias | Cidades

prisão 'arbitrária'

Empresa de saúde planeja ação por dano moral contra Estado de MT

Foto: Reprodução

Prisão aconteceu no Hospital Regional de Sorriso

Prisão aconteceu no Hospital Regional de Sorriso

A assessoria jurídica da Grifort Indústria Serviço de Apoio e Assistência à Saúde deverá ajuizar ação por danos morais contra o Governo de Estado de Mato Grosso pelo que classifica como “prisão arbitrária” de um de seus funcionários, ocorrida na tarde desta quinta-feira (6) sob a acusação de roubo de supostos materiais do Hospital Regional de Sorriso.


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De acordo com o advogado da empresa Victor Humberto Maizman, a acusação não faz o menor sentido, uma vez que Gilmar Silva Araújo (funcionário preso) estava apenas recolhendo artigos que pertencem à Grifort em cumprimento a ordens da própria empresa.

A Grifort também estuda representar judicialmente contra o autor do pedido de prisão por ter induzido a Polícia Militar ao erro de prender uma pessoa por uma acusação sem sentido. “Essa é uma prisão arbitrária e absurda, o Gilmar é funcionário da empresa e estava retirando os materiais de lá e não estava roubando nada”, argumenta.

“A prisão é uma questão fácil de se resolver, basta comprovar que ele é funcionário e que os materiais são da empresa”, afirma. “Mas mesmo assim estudamos entrar com uma ação por danos morais contra o Estado”, completa.

O funcionário foi liberado pela polícia mediante pagamento de um salário mínimo. O agravante, de acordo com fontes da empresa, é que o delegado mandou que abrisse o caminhão e que as roupas fossem levadas pela direção do hospital. "Isso sim é que é roubo", afirmou um dos donos da empresa.

Entenda o caso


Gilmar Silva Araújo foi preso na tarde desta quinta-feira (6) pela acusação de roubo e desobediência. Ele estava retirando os produtos da Grifort do Hospital Regional de Sorriso e foi impedido pela direção da unidade. A polícia foi chamada para resolver o impasse mas foi Gilmar quem acabou preso.

Calote de mais de R$ 1,5 milhão

A Grifort parou as atividades na unidade por conta da falta de pagamento do Estado, que deve mais de R$ 1,5 milhão a empresa. A Secretaria de Saúde foi notificada com 48 horas de antecedência de que as atividades seriam paralisadas caso não houvesse repasse dos recursos. O prazo expirou no começo da noite de quarta-feira.

Com a paralisação dos serviços prestados ao Estado, ficam paralisadas as cirurgias eletivas e de emergência nos hospitais regionais de Colíder e Sorriso por falta de pacotes cirúrgicos.

Além dos Hospitais Regionais de Sorriso e Colíder, a empresa é contratada pelo Estado para efetivar a locação, fornecimento, reposição, desinfecção e higienização de hotelaria hospitalar e cirúrgica, bem como, esterilização da hotelaria cirúrgica com gerenciamento e operacionalização da atividade no Complexo CIAPS Adauto Botelho (CIAPS, Lar Doce Lar, Unidade III, CAPS AD, CAPS Infantil, Unidade II), bem como, as Unidades descentralizadas, sendo: MT Hemocentro, CEOPE, CERMAC e CRIDAC em Cuiabá e Várzea Grande.
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