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Sábado, 20 de julho de 2024

Notícias | Ciência & Saúde

Latinos ganharam quatro anos de vida na última década, diz entidade

Os povos latino-americanos ganharam quatro anos em expectativa de vida na década de 2000, em decorrência de uma redução de 11% na mortalidade, aponta um relatório da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) divulgado na segunda-feira (17).


Apesar disso, os benefícios não foram iguais para todos os grupos sociais e a região continua sendo a mais desigual do planeta.

Em 2010, a média de idade dos latinos era de 76,2 anos, contra 72,2 anos em 2000. Entre 2000 e 2009, o número de pessoas com idade acima de 60 anos aumentou de 92 milhões para quase 120 milhões. De acordo com o texto, a mortalidade caiu graças a um acesso maior à saúde pública.

"Se quisermos uma expectativa maior e uma qualidade de vida melhor, é essencial lutar incansavelmente pela igualdade na saúde pública", explicou no relatório a diretora da Opas, a argentina Mirta Roses.

Após cinco anos à frente da entidade, ela conclui o mandato em dezembro. A Opas completa 110 anos em 2012 e é a organização internacional de saúde mais antiga do mundo.

Os 35 países-membros abriram nesta semana uma assemblea ministerial em Washington, nos EUA, para eleger o substituto de Mirta e examinar os desafios a médio prazo na Améria Latina, como o combate à Aids e a doenças que já haviam desaparecido, como a cólera, que ressurgiu no Haiti após o terremoto de 2010.

Ao mesmo tempo em que a região melhora seu nível de saúde, persistem desafios em relação às doenças não-transmissíveis, como diabetes e obesidade.

Mortes por armas de fogo, acidentes de trânsito e carências relacionadas às doenças mentais também são desafios para o futuro, considerou Mirta no relatório.
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