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Domingo, 28 de julho de 2024

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Embraer entrega jato a Conviasa e mira em aditivo de US$ 632 milhões

A Embraer entregou na tarde desta sexta-feira (21), em São José dos Campos, no interior de São Paulo, a primeira aeronave dos seis jatos E-190 do contrato firmado no último mês de julho com a companhia estatal venezuelana Conviasa. A empresa brasileira aposta a partir de agora nas tratativas com o governo da Venezuela para a compra opcional de outras 14 aeronaves que vão render um aditivo US$ 632,8 milhões ao contrato.


O aditivo no contrato com a Venezuela depende neste momento da liberação do financimento das aeronaves pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A expectativa é que a questão seja definida em no máximo 40 dias.

Com isso, a fabricante de aeronaves espera alavancar sua carteira de pedidos neste ano - que até o final de junho somava US$ 12,9 bilhões. Além disso, a empresa projeta o futuro com a estimativa de novos contratos, principalmente, com o mercado norte-americano.

Segundo o presidente de aviação comercial da Embraer, Paulo César de Souza e Silva, a estimativa é que as empresas que operam vôos comerciais nos EUA fechem nos próximos 18 meses a aquisição de cerca de 300 aeronaves E-175. "Estimamos o maior volume de vendas junto ao mercado americano. Faz tempo que elas (empresas) não renovam sua frota", disse.

Aquisição
Os demais jatos E-190 comprados pela Conviasa em julho, cujo preço da lista foi de US$ 271,2 milhões, serão entregues até o final do primeiro semestre de 2013.

Na ocasião da entrega do avião, a ministra do Transporte Aquático e Aéreo da Venezuela, Elsa Gutierrez Graffe, explicou que as novas aquisições tem como objetivo renovas a frota de três décadas da Conviasa. A empresa tem 14 jatos que operam vôos domésticos e internacionais.

Pelo menos outras 15 empresas privadas operam os vôos comerciais no país. "O que queremos é buscar maneiras de incentivar essas empresas privadas a renovarem também suas frotas", disse ao G1.

Para Ricardo Schfer, vice-ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, a compra destas primeiras aeronaves marca um passo importante em prol da interação produtiva entre os dois países. "Este é um movimento importante desde a entrada da Venezuela no Mercosul", afirmou.

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