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Terça-feira, 23 de julho de 2024

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Recordista após era Pelé, Léo pode levantar primeiro título como capitão

Léo é o jogador mais identificado com a torcida do Santos pela história construída no clube ao longo das 420 partidas com a camisa do Peixe. Não à toa o veterano de 37 anos é o maior vencedor após a era Pelé, com sete títulos: Brasileirão (2002 e 2004), Paulista (2010, 2011 e 2012), Copa do Brasil (2010) e Libertadores (2011). No currículo vitorioso do jogador, porém, não consta uma honraria, a qual ele pode conseguir nesta quarta-feira.


Com Edu Dracena em recuperação de uma lesão no joelho esquerdo, o lateral deve herdar a tarja de capitão do time na final da Recopa Sul-Americana, contra a Universidad de Chile, às 19h, no Pacaembu. Se o Peixe conseguir o troféu, inédito neste formato da competição, o atleta levantará a taça pela primeira vez com a braçadeira.

Em todos os outros sete títulos pelo Santos, Léo viu quatro jogadores diferentes levantando a taça: Paulo Almeida no Brasileirão de 2002, Ricardinho no mesmo campeonato, mas em 2004, Robinho nos títulos Paulista e da Copa do Brasil de 2010, além de Edu Dracena nos três mais recentes: Paulistas (2011 e 2012), além da Libertadores do ano passado.

Com contrato até o fim deste ano, o ídolo do Peixe ainda não sabe se encerrará sua carreira ao término da temporada. Por isso, além de ser o primeiro título como capitão, a Recopa pode ser sua última conquista da carreira. Como se não bastasse, o troféu o ajudaria a firmar de vez seu espaço como maior vencedor após a era Pelé, somando oito taças no total.

– Caso eu jogue e seja o capitão na final, seria uma grande alegria levantar a taça, se o Santos conquistar o titulo. O Edu é o nosso capitão e seria bacana se ele estivesse junto com o grupo, no pódio. Mas teremos um jogo difícil pela frente e vamos deixar para pensar nisso quando a partida terminar – afirma Léo, com cautela.

Após o título Paulista, o Santos viu o ano do centenário ser manchado pela eliminação perante o arquirrival Corinthians na semifinal da Libertadores. Uma nova conquista internacional, então, ajudaria o clube a terminar de forma vitoriosa a temporada histórica. Além disso, faria o Alvinegro manter a média de dois títulos por ano desde 2010.

– Seria muito importante ganhar um título internacional no ano do centenário. Para o Santos, seria uma forma de consolidar ainda mais a condição de clube brasileiro de maior prestígio no exterior – reconhece Léo.

Se ainda há quem desvalorize a Recopa, o lateral ídolo do Peixe é a prova de que o título vale muito e pode marcar para sempre sua carreira. Tanto por ser a primeira vez no Santos como capitão, quanto por possivelmente virar a última conquista antes de pendurar as chuteiras, o jogador tem motivos de sobra para ir em busca de seu oitavo troféu pelo clube.
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