O diretor do Samu (Serviço de Atendimento Médico de Urgência), Daoud Vidala, alega que as denúncias realizadas por meio de carta aberta, com assinatura de 60 funcionários, enviada ao Conselho Estadual de Saúde, são infundadas. A falta de médicos nas ambulâncias também é desmentida pelo diretor.

O Ministério Público Estadual (MPE) instalou um inquérito civil para investigar as reclamações (32 no total) apresentadas na carta aberta. Porém, Daoud garante que os problemas citados, como falta de luva, de médico e medicação, não procedem. “Foi enviado documentos para o Ministério Público para provar que não há nada errado. Quem quiser pode conferir”, disse.

Segundo Daoud, três médicos pediram demissão, mas outros sete da Secretaria de Saúde do Estado foram realocados e já estão na escala de atendimento das unidades novéis de Cuiabá e Várzea Grande. “Passamos de 25 médicos para 32. O número é suficiente para atender a demanda”, explica.

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Para atender Cuiabá e Várzea Grande são nove ambulâncias, sendo que duas contam com médicos, classificadas como avançadas, e sete são básicas. A quantidade, para o diretor do Samu, é suficiente.

A média de atendimento de uma ambulância do Samu, ainda de acordo com Daoud, é de 20 a 25 minutos. Porém, o tempo era menor. “O tempo de resposta era de 15 minutos, mas com às obras da Copa passou para a média de 20 a 25 minutos conforme o horário”, explicou o diretor do Serviço de Atendimento Médico de Urgência.