No vídeo de Brito, o locutor afirma que os institutos podem alterar os números dos candidatos em até 8 pontos percentuais, alterando a margem de erros estimada em 4%. “A margem de erro é de 4% para cima ou para baixo, ou seja, você pode prejudicar um candidato em até 8%”, argumenta.
O locutor diz ainda que ao comprar uma pesquisa, o candidato sabe o dia, local e os horários que as entrevistas serão realizadas. “Ai é só fazer uma ação, como uma panfletagem no mesmo lugar e pronto, você manipulou mais uma vez a pesquisa”, declara. “O finheiro da corrupção que influenciar você”, conclui.
Em entrevista ao Olhar Direto, Carlos Brito afirmou que “Alguns candidatos acabam aceitando o resultado de pesquisas como se isso pudesse substituir a vontade do eleitor, mesmo a gente tendo ai um histórico de reviravoltas, de decisões diferentes e a gente viu durante o processo eleitoral que tivemos vários resultados [de pesquisas] diferentes no mesmo dia, dispares, então isso tudo leva à dúvida”, argumenta.
A posição de Carlos Brito na pesquisa de intenção de votos tem sido o quarto e o quinto lugar, dependendo do levantamento. Em algumas ele está atrás do terceiro colocado Guilherme Maluf (PSDB) e em outras é superado também pelo Procurador Mauro do Psol.
Última pesquisa Access divulgada pelo Olhar Direto no último dia 2 revela, na categoria estimulada que Lúdio Cabral (PT) tem 35,41% das intenções de voto, Mauro Mendes (PSB) 33,17%, Guilherme Maluf (PSDB) 9,79%, Carlos Brito (PSD) com 2,36%, Procurador Mauro César Lara Barros (PSOL) 1,77% e Adolfo Grassi (PPL) 0,47%.
Os indecisos somam 13,22% e brancos e nulos são 3,81%. O levantamento do instituto Access foi realizado entre os dias 24 e 28 de setembro com entrevista de 800 eleitores em Cuiabá e tem margem de erro de 4%. Foram utilizados como amostra os critérios da base de dados da população do IBGE e de eleitores do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT). O intervalo de confiança da pesquisa é de 95% e ela está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número MT-00440/2012.
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