A imprensa argentina dá como certa a realização da segunda partida do Superclássico das Américas, entre Brasil e Argentina, no dia 21 de novembro, no estádio La Bombonera, em Buenos Aires. Mas a CBF continua sem ser notificada.

Nesta sexta-feira, em Breslávia, na Polônia, Andrés Sanchez, diretor de seleções da CBF, afirmou que só está sabendo do que foi veiculado na imprensa Argentina e repercutido nos meios de comunicação brasileiros.

- Podem colocar aí, não tem problema: o que o diretor de seleções da CBF sabe é o que está na imprensa. Não sabemos de mais nada - declarou Sanchez.

Marcada inicialmente para o dia 3 de outubro, em Resistencia, a partida decisiva do Superclássico das Américas (o Brasil venceu por 2 a 1, em Goiânia, no dia 19 de setembro), foi cancelada por falta de energia no estádio Centenário.

Sem datas no calendário e sofrendo pressão dos clubes nacionais por conta da reta final do Campeonato Brasileiro, a CBF não queria fazer esse jogo ainda este ano. Tentou até decretar o Brasil como campeão por ter vencido o primeiro jogo. Não deu.

Caso seja confirmada essa data, novamente a entidade terá de conviver com as reclamações do clubes. E nesse caso em maior escala, já que no Superclássico das Américas só é possível chamar jogadores que atuam no Brasil.

Antes disso, porém, com a Seleção completa, há um amistoso contra a Colômbia, no dia 14 de novembro, em Nova Jersey. Mano Menezes, aliás, estuda uma maneira de prejudicar o menos possível os times que estão envolvidos em decisões no Brasileiro.

Para os duelos com Iraque, derrotado por 6 a 0 na quinta-feira, na Suécia, e Japão, adversário da próxima terça-feira, na Polônia, Mano limitou a um o número de jogadores por clube do futebol brasileiro. Mas até isso pode mudar.

Tudo vai depender de como estará a disputa por título e vaga na Libertadores. Se as coisas estiverem bem definidas, a postura pode ser uma. Já se estiver apertado, disputado, a saída será repetir o mesmo de outubro. Ou até mesmo não convocar.