O Hospital Municipal de Peruíbe, no litoral de São Paulo, deve implantar as mudanças exigidas pela Secretaria Estadual de Saúde até esta terça-feira (30). Ao todo, são 36 exigências e algumas delas estão relacionadas à falta de higiene e profissionais qualificados. Com a interdição, a Unidade de Pronto Atendimento da cidade está sobrecarregada e os pacientes reclamam de problemas que afetam o atendimento.

A diarista Roselaine Aparecida conta que o filho está doente e precisa tomar uma injeção prescrita por um médico, mas que quando chegou no local a resposta foi negativa. "O médico não está para carimbar a ficha para ele poder tomar a injeção", conta.

A cozinheira Alda Gomes da Silva afirma que está com dificuldades para se afastar do trabalho por causa de problemas de saúde. "A médica do trabalho me deu uma carta para eu passar no ortopedista. Mas me disseram que o ortopedista que me acompanha não está atendendo mais", conta.

Segundo a Assessoria de Imprensa da cidade, 13 das 36 exigências da Secretaria de Estado foram concluídas. Por enquanto, não há previsão de quando o hospital será reaberto. O secretário de saúde da cidade está em São Paulo e não nomeou um técnico para falar sobre o assunto e nem informou a data para que as determinações fossem atendidas.

Uma equipe da Secretaria de Saúde de São Paulo está no hospital mas a assessoria de imprensa da cidade não quis dar informações sobre a visita.