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Sábado, 20 de julho de 2024

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Nova técnica permite desacelerar crescimento do câncer de próstata

Cientistas britânicos descobriram nova forma de desacelerar o crescimento do câncer de próstata.


Experimentos identificaram, pela primeira vez, a atividade de células sem tumor, chamadas fibroblastos, que encorajam o desenvolvimento da doença. Segundo os pesquisadores, mudando o comportamento dessas células, eles conseguiram fazer com que o câncer evoluísse de forma lenta em camundongos.

A equipe acredita que essa descoberta pode modificar o tratamento do câncer de próstata.

"Este é um achado extremamente excitante que tem o potencial para formar a base de uma revolução nos tratamentos de câncer de próstata ao longo do tempo se replicado em seres humanos. Ao segmentar os fibroblastos que controlam o crescimento da doença, estes novos tratamentos podem ser mais eficazes e causar menos efeitos secundários", afirma o líder da pesquisa Axel Thomson, do Medical Research Council.

Os pesquisadores descobriram que a ativação de genes-chaves no interior de fibroblastos encontrados nas células tumorais da próstata, reduziu drasticamente o tamanho dos tumores cultivados em ratos.

De acordo com a equipe, a técnica tem grande potencial em seres humanos, porque algumas das células usadas foram retiradas de pacientes com câncer.

Os fibroblastos estão situados junto às células cancerosas e, embora não sejam cancerosos, incentivam o crescimento da doença.

Pesquisas anteriores identificaram um número de genes que permitem que as células fibroblásticas controlem o crescimento de outras células durante a formação da próstata no embrião. "Neste estudo de seguimento, verificou-se que a ativação destes genes em fibroblastos presentes em tumores nos permitiu reduzir significativamente o crescimento do câncer de próstata nos ratos", explica Thomson.

A pesquisa sugere que é possível transformar as condições ricas para o crescimento dentro do tumor em "inóspitas".

"Vai levar 10 anos ou mais para trazer esta abordagem à prática clínica, mas acreditamos que é uma forma totalmente diferente e eficaz de atacar o crescimento do tumor", afirma o pesquisador.
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