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Domingo, 05 de maio de 2024

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Após confronto, elite da PF fica em alerta para evitar ataque de índios

Foto: Lucas Bólico - OD

Após confronto, elite da PF fica em alerta para evitar ataque de índios
Um grupo de elite da Polícia Federal, da Força Nacional, Polícia Militar e Civil, que participou da ação que acabou em confronto com índios da etnia Mundurukú, na aldeia Telespires, está em estado de alerta para um possível ataque indígena na cidade de Alta Floresta.


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De acordo com o superintendente da Polícia Federal em Mato Grosso, César Augusto Martinez, não há confirmação do ataque, mas a informação que a PF tem é que aproximadamente 3 mil índios ameaçaram invadir o município.

O suposto ataque indígena seria uma resposta ao confronto com policiais que ocorreu nesta semana, no qual, um índio acabou morto. A Polícia Federal garante que as hostilidades partiram dos índios e que o que houve por parte das forças armadas apenas uma resposta.

César Augusto Martinez informa que os policiais que participaram da operação usaram contra os índios armamento convencional e também o não letal. Os indígenas atacaram os policiais com flechas. Após o controle da situação, a PF apreendeu armas de fogo na aldeia.

Durante entrevista coletiva, Martinez garantiu que a Fundação Nacional do Índio (Funai) havia sido informada que a operação iria acontecer nos arredores da aldeia assim como os próprios nativos do local, que é alvo de exploração ilegal de ouro. Para o superintendente da Polícia Federal, os índio são beneficiados pela organização criminosa.

“Quando eles [policiais federais] estavam preparando as balsas para serem inutilizadas, já estava acordado com os índios que aquelas balsas iam ser inutilizadas. Quando os índios pediram para tirar uns equipamentos deles lá de dentro, foi combinado com os policiais, alguns índios vinham até de outras tribos, uns 200 índios, e começaram a lançar flechas”, afirma.

“A balsa estava no barranco e os índios no plano superior e começaram a atirar as flechas e os policiais se abrigaram, esperaram diminuir a velocidade das flechas e avançaram contra os índios”, completa. “O delegado que comandava a operação foi perseguido por dois índios, ele foi alvejado com uma flecha, quando ele estava tentando se evadir, já na água, ele efetuou alguns disparos e um índio chegou a mergulhar atrás dele, com arco e flecha e ele efetuou uns disparos e acredita que pode ter acertado”.
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