Jovens estariam sendo usados em rituais de magia negra, no município de Vera (486 km de Cuiabá), segundo relatos de alguns pais destas vítimas, que relataram ainda que os filhos estariam sofrendo lavagem cerebral em uma residência na cidade.

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Fontes teriam informado ao Nortão Notícias, de que existe na cidade uma mulher que pratica atos de feitiçaria em sua casa. Ocorre, porém, que o namorado da filha da “feiticeira” está aliciando menores para que participem das celebrações que acontecem na residência.

No local os menores fazem ingestão de bebidas alcoólicas e fumam cigarros enquanto participam das seções. Segundo relatos, o jovem que os atrai até a casa incorpora um espírito e pratica diversos atos com os menores, entre eles lesões corporais.

Induzidos a acreditar que na verdade se trate de um espírito diabólico ou do diabo, os participantes se submetem e acobertam os atos praticados pelo possuído. As sessões estariam ocorrendo no início da noite, por volta das 19h e se estendem madrugada a dentro.

Há cerca de 15 dias, durante uma aparente possessão, um dos jovens cortou o braço de outro com uma faca para que pudesse beber o sangue.

Alguns dos pais relataram que há tempos vem percebendo diferenças no comportamento dos filhos, que se tornam agressivos e intolerantes ao menor sinal de serem contrariados com as sessões na casa que acontecem durante a noite, à maioria dos participantes acaba não tendo condições de trabalhar devido ao desemprego que vem assombrando o município e por ser menor de idade.
 
Em função disso, acabam tirando os pertences de suas próprias famílias e outras pessoas, para manterem os vícios que são praticados no local, ou seja, tem de levar as bebidas alcoólicas e cigarros.

Um dos maiores temores que os pais demonstraram é que divido aos vícios com bebidas alcoólicas e cigarros alguns já até apresentam estar usando drogas, o que segundo eles explicaria as tais possessões, visões e outros acontecimentos que os participantes vivenciam na casa.

A mãe de um desses jovens afirmou que o filho, até então católico, assim como ela, passou a não mais frequentar a igreja e para seu desgosto, diz lhe constantemente que não acredita mais em Deus e sim, no Demônio.

Desesperados, os pais apelam às autoridades de Vera e da região para que tomem providência e apurem o que de fato está ocorrendo na casa.

Eles pedem que o Conselho Tutelar investigue o caso e puna os aliciadores com todo o rigor da lei, para que outras famílias não venham a passar os dias de angústia e desespero que estão vivendo, uma vez que temem, todos os dias, que seus filhos não voltem com vida para casa.