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Domingo, 28 de julho de 2024

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diminuindo

Balanço aponta queda no número dos casos de dengue no país

Balanço do Ministério da Saúde aponta que os casos de dengue tiveram queda de 52,3% em todo o país nos cinco primeiros meses do ano, na comparação com o mesmo período do ano passado. A Bahia, no entanto, enfrenta um surto da doença e já registra 55 mortes desde o início do ano.


De acordo com o ministério, foram registrados 266.285 casos da doença no período, contra quase 560 mil registrados no mesmo período no ano passado. Todas as regiões tiveram melhora no registro de casos da doença, sendo a maior queda registrada no Sudeste (68,6%). Em seguida vem as regiões Sul (48,6%), Nordeste (42,6%), Norte (31,3%) e Centro-Oeste (11,3%).

O Estado que mais reduziu os casos de dengue é o Rio de Janeiro, que registrou queda de 96,5% das notificações. Ainda assim, o ministério destaca que sete Estados tiveram aumento dos casos, sendo eles: Acre, Roraima, Amapá, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso.

No caso da Bahia, o Estado aponta aumento de 220% dos casos de dengue, sendo que 55 pessoas já morreram neste ano devido a doença. A Secretaria da Saúde do Estado registrou um total de 82.402 casos desde o início do ano, sendo 602 casos do tipo mais grave da doença. Outros 1.415 casos suspeitos foram registrados em 145 municípios.

Devido ao grande aumento de casos da doença, a Justiça da Bahia proibiu a Prefeitura de Porto Seguro (653 km de Salvador) de financiar festas juninas na cidade. Os recursos deverão ser revertidos ao combate à dengue.

Apesa do alto número de mortes devido a dengue na Bahia, o ministério destaca que dez Estados não tiveram registro de mortes em decorrência da doença neste ano. São eles: Amapá, Tocantins, Maranhão, Piauí, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul. Já no Acre, Amazonas, Roraima e Goiás a taxa de mortalidade foi de aproximadamente 1%, o que se mantém dentro dos padrões aceitos pela OMS (Organização Mundial da Saúde).

Mesmo com dados positivos, o Ministério da Saúde ressalta que a o ovo do mosquito transmissor da doença pode se manter em condições para eclodir e virar larva por um período de até 400 dias e, por isso, as ações de combate à doença devem ser mantidas o ano todo.

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