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Quarta-feira, 17 de julho de 2024

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Maior parte da população latina é da 'classe vulnerável', diz Bird

O rápido crescimento econômico e políticas sociais mais inclusivas na América Latina durante a última década lançaram 50 milhões de pessoas na classe média, que pela primeira vez rivaliza com os pobres em...

O rápido crescimento econômico e políticas sociais mais inclusivas na América Latina durante a última década lançaram 50 milhões de pessoas na classe média, que pela primeira vez rivaliza com os pobres em número, informou o Banco Mundial em um estudo divulgado nesta terça-feira (13).


Mas apesar do crescimento de 50% na classe média da região na última década, a maior parte da população da região está na "classe vulnerável" - logo acima da pobreza, e que inclui os que têm renda diária de entre US$ 4 e US$ 10 por pessoa. Segundo o Bird, 38% da população latina faz parte da classe "vulnerável", formando o maior grupo de renda. A classe média, segundo o estudo, representa 30% da população da região.

"Os governos da América Latina e do Caribe ainda precisam fazer mais pois um terço da população ainda vive na pobreza, mas devemos comemorar essa conquista do crescimento da classe média e aprender com ela", disse o presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, em comunicado.

O relatório "Mobilidade Econômica e a Ascensão da Classe Média Latino-Americana" aponta que a classe média da região expandiu para cerca de 152 milhões de pessoas em 2009, comparado a 103 milhões em 2003, o que correspondeu a um aumento de 50%.

O Banco Mundial considera como classe média as pessoas que têm segurança econômica e enfrentam um risco menor de cair de volta para a pobreza. Para a região, isso se traduz em uma renda diária de US$ 10 a US$ 50 por pessoa.

Com a expansão econômica global, e políticas de redistribuição em alguns países, ao menos 40% da população da região foram para uma classe econômica mais alta entre 1995 e 2010.

Brasil
O Brasil foi responsável por cerca de 40% do crescimento de classe média na região, segundo o estudo. Também são destacados na pesquisa a Colômbia, com 54% das pessoas melhorando sua situação econômica no período de 1992 a 2008; e o México, que viu 17% da sua população ingressar na classe média entre 2000 e 2010.

A América Latina é agora a única região do mundo com uma desigualdade de renda que diminui, afirmou o Banco Mundial em um relatório no mês passado, embora a divisão entre ricos e pobres permaneça mais alta do que na maioria dos países desenvolvidos. Isso levou alguns países em direção a uma maior democracia e aumentou a esperança de empresas que desejam aproveitar o consumo crescente por tudo, indo da Internet aos serviços financeiros.
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