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Ninguém é identificado por prejuízo de R$ 200 mil e perdas de vacinas

O remanejamento feito às pressas pelo prefeito de Rondonópolis, Ananias Filho (PR) na área de saúde teria sido a causa da perda de mais de 10 mil doses de vacinas, conforme revelado pelo Olhar Direto

16 Nov 2012 - 16:04

De Rondonópolis - Giselle Saldanha - Olhar Direto/Agência Pauta Pronta

Foto: Divulgação

Ninguém é identificado por prejuízo de R$ 200 mil e perdas de vacinas
O remanejamento feito às pressas pelo prefeito de Rondonópolis, Ananias Filho (PR) na área de saúde teria sido a causa da perda de mais de 10 mil doses de vacinas, conforme revelado pelo Olhar Direto. Denúncia de uma agente de saúde revela que não foram quedas de energia o motivo da perda como defendeu a coordenadora de Saúde Coletiva do Município, Djanira Amaral.


Segundo Djanira, os pico de energia teriam causado danos na geladeira onde as vacina estavam armazenadas. No entanto, em entrevista ao OD, a servidora de um posto de saúde - que preferiu não se identificar - desmentiu a afirmação. Conforme levantamento, o prejuízo com a falta de responsabilidade teria gerado aos cofres públicos cerca R$ 200 mil.

Secretaria perde mais de 10 mil vacinas devido a queda de luz

De acordo com ela, a perda de vacinas teria sido por incompetência de quem administra o pólo de armazenamento. Segundo a agente, o corte de cargos realizado pelo prefeito recentemente, ‘tirou muita gente’ da saúde, inclusive a responsável pelas vacinas. “Quem cuidava das vacinas trabalhava lá há seis anos. Tiraram ela e colocaram uma outra pessoa sem experiência, que não soube proceder”, disse.

A servidora explicou ainda que em um caso de falta de energia, as doses demorariam de três a quatro dias para ‘estragar’. “Não é assim: um pico de energia e se perdem as doses. Vai de uns três a quatro dias sem energia para que elas possam arruinar”, explicou.

Procurada pela reportagem, coordenadora de saúde coletiva não foi encontrada. Até o momento, ninguém, foi responsabilizado pelo dano.

Sem reposição

A reposição do desfalque, que chegou a ser garantido por Djanira Amaral, seria realizado até sexta-feira passada, mas hoje, uma semana após o prazo, os postos de saúde ainda registram a falta das doses.

Outro problema ocasionado pelos cortes do prefeito nos PSFs é a precariedade no atendimento - que foram intercalados, dia sim outro não. Durante a sessão da Câmara realizada na última quarta-feira, o vereador Reginaldo Santos (PPS) denunciou que servidores dos postos de saúde estão sendo remanejados para o Hospital Municipal Pronto Atendimento (PA) para suprir as exonerações.
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