Enquanto o secretário-geral da Fifa Jérôme Valcke fazia visita oficial ao Estádio do Maracanã era recebido com protesto por índios contrários a remoção da Aldeia Maracanã, antigo Museu do Índio, que fica ao lado do estádio, índios pataxós visitaram a Soccerex e fizeram a festa ao lado do mascote Fuleco na tarde desta segunda-feira.

Para o representante dos Pataxós na visita ao Rio, o professor de cultura indígena, Satyrã, que vive na tribo em Porto Seguro e veio especialmente para participar da convenção, a Copa do Mundo para o Brasil é de suma importância para o País, mas também é muito importante preservar a história indígena.

"Somos a favor da Copa no Brasil, mas é muito importante preservar a nossa história. E destruir um lugar como o Museu do Índio é querer apagar a nossa história. O local deveria ser reformado e servir de museu durante a Copa, assim o mundo todo conheceria todas as tribos que vivem aqui e a nossa cultura", disse Satyrã.

O grupo formado por dez índios pataxós veio especialmente para participar da Soccerex, no stand do estado da Bahia. Muito animados eles dançaram e entoaram músicas indígenas e foram assediados para fotos, por diversos grupos estrangeiros que participavam do evento.