O retorno de Conca ao Fluminense continua rendendo nas Laranjeiras. Nesta sexta-feira o presidente do Tricolor, Peter Siemsen, afirmou que não quer prejudicar o planejamento do clube em função do argentino. As cifras apresentadas assustaram a todos, já que o clube vem sofrendo recentemente com penhoras que comprometeram as finanças. O Flu pretende contratar para 2013 três ou quatro reforços pontuais - o primeiro deles foi o meia-atacante Rhayner. O clube quer ainda dois laterais e um meia. Para o mandatário, nas atuais condições, a volta de Conca foge da realidade do clube.

- O Conca é uma questão diferenciada. Ele não entra nesses três ou quatro reforços que devem ser contratados. É especial. Temos uma barreira grande que é o alto contrato dele com os chineses. O clube precisa ter a vontade de liberar o Conca de maneira factível dentro do projeto Fluminense e Brasil. Caso contrário fica complicado. Não vou fazer uma loucura para não cumprir amanhã. Posso prejudicar todo o processo assim - afirmou Peter.

O presidente do Flu entende que para um possível retorno de Conca no iníco do ano, o Guanghzou Evergrande precisaria ser mais flexível em relação à liberação do argentino.

- Dentro das condições viáveis precisamos que o clube chinês flexibilize a situação para ajudar no retorno do Conca. Se não vai acabar ficando para dezembro de 2013, quando acaba o contrato dele. A vontade do Fluminense é grande - disse.

Peter voltou a lembrar que a volta de um dos maiores ídolos recentes da torcida seria importante para ajudar no crescimento do projeto Sócio Futebol, novo plano de associação para os torcedores que desejam contribuir apenas com o futebol e ter direito de voto nas eleições. Mas voltou repetiu que não vale a pena fazer loucuras.

- Seria maravilhoso para alavancar o projeto do Sócio Futebol, por exemplo. Mas de nada adianta alavancar agora se não conseguiremos cumprir. Não pode ser um valor fora da realidade - concluiu o presidente do Flu.