Olhar Direto

Quarta-feira, 17 de julho de 2024

Notícias | Meio Ambiente

Campo de Frade ainda tem vazamento de 40 litros de óleo por dia

O superintendente de segurança operacional e meio ambiente da Agência Nacional de Petróleo (ANP), Rafael Moura, afirmou há pouco que ainda há vazamento de 40 litros de petróleo, por dia, no Campo de Frade, Bacia de Campos, sob operação da americana Chevron. A liberação de óleo no mar, que está sendo capturado por equipamentos especiais, ainda é consequência do vazamento ocorrido em novembro do ano passado e em março deste ano.


Rafael Moura explicou que a área que sofreu o primeiro vazamento em novembro do ano passado está liberando 30 litros de petróleo por dia e a segunda área, que sofreu vazamento em março deste ano, está liberando 10 litros por dia. 'O acidente poderia, sim, ter sido evitado', disse Moura, que participa neste momento de audiência pública sobre o vazamento organizada pelo Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro.

Moura reiterou que a ANP entrou com 25 medidas administrativas contra a americana e reforçou que a Transocean, dona da plataforma contratada pela Chevron para perfurar o poço que sofreu o vazamento, não teve responsabilidade sobre o evento. Moura também frisou que a ANP está atuando de acordo com as suas responsabilidades no país e reafirmou que foi contra o impedimento da Chevron e da Transocean continuarem a atuar no país.

Em meados deste ano, a Quinta Turma Especializada do Tribunal Regional Federal, da 2ª Região (TRF2), decidiram que a Transocean e a Chevron deveriam suspender suas operações de extração e transporte de petróleo no país. As duas companhias apelaram da decisão e a ANP se colocou a favor das empresas nesta questão. 'Entramos com pedido de suspensão da liminar', disse Moura.

Segundo o representante da ANP, a Transocean tem outros equipamentos de exploração de petróleo no país sem os quais o Brasil deixaria de produzir, em média, 175 mil barris de óleo por dia. Em dois anos de paralisação da Transocean, segundo ele, o país deixaria de receber R$ 6,5 bilhões em royalties e participação especial oriundos da atividade de produção de petróleo.
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