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Sábado, 20 de julho de 2024

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Enfermeira é condenada por matar bebê durante circuncisão

Uma enfermeira britânica foi condenada nesta sexta-feira (14) por homicídio culposo (quando não há intenção de matar) depois de errar um procedimento médico que causou a morte de um bebê de quatro semanas.


O incidente ocorreu em abril de 2010, quando Grace Adeleye fez uma circuncisão em um recém-nascido. Porém, alegou a promotoria, a sutura foi mal feita e a criança sangrou até morrer, antes de ser levada ao hospital. O procedimento ocorreu em Oldham, no norte da Inglaterra.

Adeleye foi acusada de negligência no tribunal de Manchester. A enfermeira, que negou o crime, disse ao júri que havia feito mais de mil circuncisões sem nenhum acidente.

Adeleye e os pais do bebê são da Nigéria, onde o procedimento em recém-nascidos é uma tradição em famílias cristãs. Ela havia recebido 100 libras (R$ 336) pela operação.

Durante o julgamento, a promotoria apresentou provas de que a enfermeira conduziu o procedimento usando apenas um par de tesouras, um fórceps e azeite de oliva, sem anestesia.

Adeleye afirmou que não percebeu "qualquer problema" quando saiu da casa da criança e que os pais do recém-nascido teriam ficado contentes com a operação.

Entretanto, a promotoria rebateu as afirmações da enfermeira, alegando que, quando os pais trocaram a fralda do bebê, se surpreenderam ao descobrir uma grande quantidade de sangue.

Eles teriam, então, telefonado para Adeleye, que sugeriu apenas "limpar" o ferimento. No dia seguinte, os pais da criança decidiram chamar uma ambulância e o bebê foi levado a um hospital local, onde foi confirmada sua morte.
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