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Segunda-feira, 22 de julho de 2024

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Chelsea se protege de contra-ataque e bola parada, mas cai diante de ‘Guerro’

Muita atenção aos contra-ataques, marcação detalhada nas jogadas de bola parada e destaque para a ligação direta de Chicão para Emerson. Rafa Benítez fez o dever de casa e alertou os jogadores do Chelsea para os perigos do Corinthians.

Muita atenção aos contra-ataques, marcação detalhada nas jogadas de bola parada e destaque para a ligação direta de Chicão para Emerson. Rafa Benítez fez o dever de casa e alertou os jogadores do Chelsea para os perigos do Corinthians. O espanhol, no entanto, não esperava a blitz no campo ofensivo que resultou no gol de Paolo Guerrero, ou "Guerro", como escreveram os ingleses, que determinou a vitória por 1 a 0 e o título do Timão no Mundial de Clubes, domingo. Após o triunfo brasileiro, o GLOBOESPORTE.COM teve acesso ao vestiário dos Blues no Estádio Internacional de Yokohama e a papéis com orientações sobre como conter o rival. Não deu certo.


Entre sanduíches, energéticos e pedaços de material esportivo rasgados, os ingleses deixaram no simples vestiário anotações sobre o Timão e explicações detalhadas do que cada jogador deveria fazer em lances de bola parada. Mostrando estar bem informado, Benítez já se programou para o confronto com Jorge Henrique, novidade de Tite, como responsável pelas bolas paradas. Em todas as jogadas ofensivas, uma ordem chamou a atenção: cuidado com os contra-ataques.

Cada defensor da equipe azul também já entrou em campo ciente de quem deveria marcar nas bolas aéreas, com variação caso o cruzamento viesse da parte lateral do campo ou da intermediária. Paulinho, um dos principais cabeceadores do Timão, por exemplo, era acompanhado de perto por Fernando Torres em faltas diagonais, enquanto David Luiz era o responsável em escanteios.

O Chelsea também estava preparado para os chutes de longa distância do Corinthians. Em um do papéis com as determinações, Rafa Benítez pediu atenção especial com Danilo, Emerson e Paulinho em possíveis rebotes de Petr Cech. Já com bola rolando, uma das principais preocupações era com a ligação direta da defesa para o ataque, com Chicão lançando o Sheik em velocidade na ponta esquerda.

Em mapa com a distribuição tática dos corintianos bem explicada, o treinador dos Blues marcou com uma linha vermelha a conexão entre o zagueiro e o atacante. Outro ponto de destaque foi a informação de todos os canhotos do Timão: Cássio, Paulo André, Fábio Santos e Danilo tinham a letra L de left (esquerdo em inglês) também na cor vermelha ao lado de seu nome.

Responsável pelo gol que decidiu o jogo, Paolo Guerrero foi outro que mereceu destaque em seu nome. Enquanto todos os jogadores tinham orientações do campo de movimentação com setas para os lados ou para frente, o camisa 9 foi apontado como um jogador capaz de criar problemas em toda as direções. Outra curiosidade em relação ao peruano foi a presença do nome “Guerro” em alguns papéis, em situação que pode ser um erro ou somente uma abreviação.

Tantas orientações, por sua vez, não foram suficiente para impedir o revés dos Blues. Seguro de si e com incrível poder de marcação, o Corinthians furou a barreira montada por Benítez e ganhou o mundo pela segunda vez em sua história na noite de domingo, em Yokohama.
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