Logo após o rebaixamento no Brasileiro, o presidente Arnaldo Tirone dizia a amigos que uma de suas prioridades era negociar Valdivia. E o Vasco aparece como interessado. O diretor executivo da equipe carioca, René Simões, ressaltou a forma de trabalho do diretor técnico Ricardo Gomes para convencer o chileno a ficar no Brasil.

"O Valdivia é um bom nome. Parece que ele quer sair do Brasil, mas o Ricardo Gomes sabe trabalhar bem com jogadores famosos", citou René à rádio Bandeirantes, que se interessa também por Maikon Leite entre os atletas que estão no elenco do Palmeiras.

As negociações entre Vasco e Verdão para a transferência de Valdivia mal aconteceram, já que René Simões está no Sul em busca de reforços para o clube. Mas as duas diretorias têm boa conversa desde o acerto palmeirense com o goleiro Fernando Prass.

"Existe um acordo de cavalheiros com o César Sampaio na transferência do Fernando Prass. Temos interesse em jogadores do Palmeiras, vamos conversar", falou René Simões, reiterando que não há obrigação contratual do Verdão, como já havia dito o vice-presidente palmeirense Roberto Frizzo.

Prass trocou São Januário pelo Palestra Itália na Justiça, por conta dos atrasos salariais que já motivaram também a saída de Juninho Pernambucano para futebol dos Estados Unidos. E essa situação financeira que pode complicar as conversas com Valdivia, que tem gera altos custos mensais ao Verdão.

A princípio, o Palmeiras não deve facilitar muito a transferência para o Vasco, já que gastará, no total, R$ 36 milhões a serem pagos até 2016 pela contratação de Valdivia, ocorrida em agosto de 2010. O desejo dos dirigentes é por recuperar parte desse dinheiro.

O próprio jogador, que tem sua esposa morando no Chile desde o sequestro relâmpago sofrido em junho em São Paulo, parece mais propenso a atuar no exterior. Os rumores são de que o Málaga, da Espanha, o quer, cedendo em troca Júlio Baptista, em negócio que agradou o Verdão. Valdivia tem contrato com o Palmeiras até 2015.