Embora tenha a limitação da entrada de receitas, em virtude do bloqueio judicial pela alta dívida tributária, o Vasco ampliou sua rede de patrocinadores ao acertar com o grupo Kraft Foods, que estampará a marca do refresco em pó Fresh na manga da camisa da equipe. O contrato é de apenas três meses, ou seja, válido para o Campeonato Carioca. As negociações começaram em novembro, época em que o namoro com o banco BMG também aconteceu, mas ainda não são confirmadas oficialmente pela diretoria cruz-maltina.

Nas últimas três rodadas do Brasileirão, a empresa do ramo de adubo Fertilize apareceu no local, assim como o próprio banco, dois meses antes. Enquanto não se reorganiza financeiramente, o clube aposta em acordos pontuais. Para a barra da camisa, a Leduca, ligada à construção civil, não renovou por enquanto. Assim, um espaço segue em aberto, já que a Eletrobras, patrocínio master, vai até o meio do ano e a BFG está na altura do peito.

A montadora japonesa Nissan está apalavrada, deve injetar R$ 20 milhões, mas só será anunciada quando a questão das penhoras for resolvida na Fazenda Nacional e no momento em que estiver definida a saída da estatal que ocupa a área central do uniforme. O julgamento do último recurso dos advogados será macado até o dia de 15 de janeiro. A aproximação foi intermediada pelo governador do Rio, Sergio Cabral, que é vascaíno e participou de reuniões.

Além dos sucos Fresh e Tang, o grupo alimentício também é produtor da Lacta, por exemplo. Há a cláusula de prorrogação até o fim da temporada caso os resultados sejam positivos.