A greve dos médicos que atendem na rede municipal de Várzea Grande completará sete meses no próximo dia 11 sem grandes avanços. Mobilizados por melhores condições de trabalho, os profissionais ainda não receberam o salário de dezembro e o 13º foi pago parcialmente.

Atualmente, a saúde pública no município de Várzea Grande é atendida por apenas 60% dos profissionais em cumprimento a uma determinação da Justiça.

O movimento começou no dia 11 de junho, quando os profissionais pararam as atividades para pedir melhores condições de trabalho, aumento salarial e outras demandas, como a reabertura da maternidade. Fechada há dois anos para reforma, as obras da unidade não foram concluídas.

Os manifestantes também pedem a convocação dos classificados em concurso e a realização de outro certame.

No dia 19 foi feita reunião entre os profissionais da saúde de Várzea Grande e de Cuiabá - que também estavam em greve – e os prefeitos Walace Guimarães e Mauro Mendes.

À ocasião, a categoria conseguiu um acordo com o prefeito da capital, mas a situação da cidade vizinha não foi resolvida.

Uma reunião entre a nova secretária de Saúde do município, Jaqueline Guimarães, e os grevistas será realizada na próxima semana.

De acordo com o diretor administrativo do Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed), Hélio Costa Filho, Jaqueline e Walace Guimarães pediram mais tempo para tomar conhecimento da situação.