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Quinta-feira, 08 de agosto de 2024

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QUASE R$ 30 MIL

Blairo Maggi e Campos embolsam ajudas de custo pagas pelo Senado

Foto: Reprodução

Campos, Maggi e Taques

Campos, Maggi e Taques

Dos três senadores mato-grossenses, apenas o pedetista Pedro Taques renunciou às ajudas de custo pagas pelo Senado, segundo lista divulgada pela assessoria da Casa. Os parlamentares recebem salários extras (cada um equivale à quantia do subsídio mensal) no início (fevereiro) e no final (dezembro) da sessão legislativa. Até o momento, Blairo Maggi (PR) e Jayme Campos (DEM) não se manifestaram oficialmente sobre a opção de não receber as ajudas.


A lista, divulgada nesta quarta (9), não apresenta detalhes, mas cita que Taques, por exemplo, solicitou que as verbas sejam repassadas “somente no início e final do mandato”. De qualquer forma, dos 81 senadores brasileiros, apenas 13 se manifestaram sobre a questão dos salários extras.

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No caso de Antonio Russo (PR-MS), a lista especifica, por exemplo, que ele renunciou ao pagamento da ajuda a ser paga em fevereiro próximo. Já Cristovam Buarque (PDT-DF) teria renunciado às quantias pagas anualmente. Outros exemplos: Lindbergh Farias (PT-RJ) e Waldemir Moka (PMDB-MS) rejeitaram as ajudas pagas durante 2012.

Em maio do ano passado, os senadores aprovaram projeto de decreto legislativo extinguindo o 14º e o 15º salários. No entanto, o projeto está parado na Câmara dos Deputados. À época, Maggi, Campos e Taques se manifestaram favoravelmente à extinção das ajudas de custo. A reportagem tentou contato com os dois primeiros, mas não obteve êxito.

Os contracheques do último mês -- daqueles que não rejeitaram o 15º salário, incluindo os dois mato-grossenses -- alcançaram R$ 80 mil (brutos), considerando R$ 26,7 mil, mais o 13º e o subsídio normal de dezembro.

Além da cota para exercício da atividade parlamentar, que é de R$ 34.934,45 mensais para os mato-grossenses, cada senador dispõe de subsídio mensal de R$ 28 mil (reajustado – anteriormente, o salário era de R$ 26,7 mil), tem apartamento funcional ou auxílio-moradia (R$ 3.800 mensais), conta com atendimento médico e odontológico (cujas despesas não têm limites) e outros privilégios.
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