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Quarta-feira, 17 de julho de 2024

Notícias | Meio Ambiente

Ciclistas cruzam a Transamazônica para analisar urbanização da floresta

Três brasileiros começam neste domingo (13) a percorrer de bicicleta trechos da rodovia Transamazônica (BR-230), que corta a Amazônia e liga os estados da Paraíba ao Amazonas, com o objetivo de avaliar o impacto da expansão urbana e das obras de infraestrutura realizadas em diversas cidades da Região Norte.


A viagem chamada “Transamazônica+20” é uma reedição de uma jornada realizada há 20 anos por três universitários, que pedalaram durante 51 dias entre Marabá (PA) e Lábrea (AM), um percurso de 2.500 km pela estrada, com o objetivo de conhecer um Brasil que, na época, era considerado esquecido.

Osvaldo Stella Martins, 44 anos, diretor do Programa de Mudanças Climáticas do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) é o único do grupo a refazer a viagem.
Alexandre Walter, que integrou a primeira equipe, não pode acompanhar por compromissos profissionais e familiares; já o alpinista Vitor Negrete morreu em 2006, aos 36 anos, durante uma expedição ao Monte Everest.

Segundo Martins, a expedição pela Transamazônica foi marcante ao ponto de alterar sua trajetória de vida. “Todo mundo ouvia falar da região amazônica, mas pouca gente conhecia o que de fato era. Para mim foi extremamente marcante, ao ponto de, então estudante de engenharia mecânica, seguir mais para o viés ambiental”, disse ele, que fez doutorado em Ecologia e trabalha com assentamentos de reforma agrária na região da Amazônia.

Com a participação de Rodrigo Zarnella, também do Ipam, e Magno Botelho, da ONG Iniciativa Verde, o grupo pretende coletar dados sobre o desmatamento da floresta, índices de desenvolvimento humano das cidades, além de ouvir personagens que sobreviveram ao desenvolvimento da região nas últimas duas décadas.
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