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Sábado, 20 de julho de 2024

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Reportagem liga depilação pubiana a menor incidência de 'chato'

Reportagem publicada pela agência americana Bloomberg associa a prática de depilar pelos pubianos, conhecida em alguns países como “Brazilian Wax”, com uma queda na incidência do inseto Phthirus pubis, popularmente conhecido como chato.


O texto cita, por exemplo, que na principal clínica de saúde sexual de Sydney, na Austrália, não aparece um caso de chato em mulheres desde 2008. E, entre os homens, a redução do aparecimento desse parasita foi de 80% em uma década.

“Costumava ser extremamente comum, mas agora raramente é visto”, disse Basil Donovan, um dos médicos desse hospital, recomendando que “sem dúvida, é melhor dar um trato” nos pelos pubianos.

O texto ainda menciona o salão J Sisters, de Nova York, fundado por brasileiras, que teve papel importante na popularização da depilação pubiana. O estabelecimento administrado por Jonice Padilha e suas irmãs Jocely, Janea, Joyce, Juracy, Jussara e Judeseia. Elas começaram a oferecer essa modalidade de depilação ainda nos anos 90. Atendem cerca de 200 pessoas por dia, entre elas celebridades como a atriz Sarah Jessica Parker.

“A depilação pubiana levou a uma severa redução das populações de piolhos” afirma o entomologista médico Ian Burgess, da empresa inglesa Insect Research & Development. “Some-se isso a outros aspectos da depilação de pelos corporais e pode-se ver um desastre ambiental se formando para essa espécie”, disse à Bloomberg.

“A destruição de habitat dos piolhos pubianos é crescente e eles estão se tornando uma espécie em perigo”, concordou Janet Wilson, consultora de saúde sexual e HIV no Reino Unido, que já em 2006 publicou um artigo mostrando o crescimento da depilação à brasileira, em que todos os pelos, com exceção de uma pequena faixa, são removidos.
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