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Segunda-feira, 22 de julho de 2024

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UFC minimiza ação do MP contra evento; Belfort defende organização

O UFC São Paulo, evento que ocorre no próximo sábado, a partir das 20h35, conta com patrocínio da prefeitura local. A relação entre as partes entrou na mira do Ministério Público do Estado de São Paulo, que instaurou inquérito para apurar o que julga um "gasto abusivo" e "desperdício de dinheiro público". Houve até o pedido da suspensão do evento. A organização do campeonato de lutas, entretanto, não se preocupa com isso.


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"Vamos ser claros, não tem chances de que o evento seja cancelado. Não recebemos nada oficial da investigação, mas quando recebermos, vamos colaborar totalmente. Estamos conversando com o governo local há dois anos e estamos orgulhosos de estar aqui. E vamos cooperar de forma adequada", explicou nesta quinta-feira Marshall Zelaznik, diretor de desenvolvimento interacional do UFC, durante entrevista coletiva.

Em portaria assinada por Valter Foleto Santin, 2º Promotor de Justiça do Patrimônio Público e Social da Capital, o MP classifica o patrocínio da prefeitura como "gasto desnecessário, abusivo e excessivo de recursos públicos em atividade não olímpica, consumindo boa parte de valor destinado à Secretaria para eventos".

A Secretaria Municipal dos Esportes, Lazer e Recreação destinaria ao UFC R$ 2,5 milhões dos cerca de R$ 3,3 milhões que tem disponíveis para eventos em 2013 - mais de 75% da verba do ano. O acordo foi firmado ainda na gestão de Gilberto Kassab, e o MP vê "intuito de angariar publicidade pessoal" com a popularidade do UFC.

"Primeiro, não posso confirmar nada sobre o valor, acho que seria inapropriado. Mas posso dizer que não temos problemas com a cidade de São Paulo. Voltaremos para cá, é uma questão só de acertar as informações", disse Zelaznik, que substituiu o presidente do UFC, Dana White, em recuperação de cirurgia como parte do tratamento da síndrome de Ménière, doença que o acometeu.

A coletiva desta quinta contou com a presença de Vitor Belfort, que enfrenta o britânico Michael Bisping na luta principal do sábado. Perguntado sobre o assunto, o brasileiro se mostrou incomodado, saiu em defesa da organização do evento e optou por destacar o que o UFC traz ao Brasil com a realização do evento.

A pergunta sobre o tema foi feita após Belfort ter comentado sobre a estrutura do Ginásio do Ibirapuera, palco do UFC São Paulo. O lutador minimizou a necessidade de melhores condições na arena e pediu que os investimentos sejam destinados a áreas como educação e saúde. Então, o brasileiro foi questionado pela reportagem do Terra sobre sua opinião sobre o patrocínio municipal ao evento.

"Acho que aquilo que não é do seu bedelho você não se mete. Sei da integridade do UFC. Sei do que trazem. Tenho que agradecer pelo que fazem pela economia, é muito bonito ver a festa. Aquela empresa ganha milhões, mas ninguém sabe quanto gasta de impostos. O UFC sempre fez tudo às claras. Não viemos antes para São Paulo porque não queríamos fazer como antes", avisou Belfort.

"Reclamam de valores. Fui no show da Madonna, vi o valor do ingresso e não valeu a pena. UFC sempre mostra integridade e não tem nada escondido. Convivo muito na organização e tenho certeza de que não tem nada. Tudo que cresce as pessoas as pessoas querem causa alguma coisa. Tenho certeza de que o que for pedido no processo, o UFC vai fornecer. É uma grande empresa e o estou orgulhoso de trabalhar com ele. Está mudando nossa nação, trazendo emprego para muitos brasileiros. Só tenho que agradecer essa oportunidade a lutadores de todo o mundo", declarou o carioca.


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