Cento e vinte e nova mil boletins foram registrados na Delegacia Virtual da Polícia Judiciária Civil durante seus sete anos de existência. De acordo com o balanço feito pela assessoria de imprensa, o serviço que foi criado para facilitar a confecção de boletins de ocorrências sem que a vítima tenha que se deslocar até uma delegacia, foi desenvolvido pela Coordenadoria de Informação e Tecnologia, da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SESP).

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A delegacia encerrou o ano de 2012 com um total de 42.253 acessos e 34.428 boletins de ocorrência validados. Desde sua inauguração, o site recebeu mais de 160 mil acessos e um total de 129 mil boletins registrados. Os registros de extravio somam os maiores índices dos registros de boletins de ocorrências.

Desde o dia 5 de maio de 2012, a nova versão garante mais usabilidade ao site, oferecendo maior possibilidade de registros com diferentes tipos de comunicação de furtos simples e/ou extravios documentos de materiais específicos como eletrônicos, animais, eletrodomésticos, itens de veículos e outros, além das opções que já eram oferecidas, que estavam restritas apenas a comunicação de furto ou extravio de placas de veículos, celular, documentos, pessoas desaparecidas e denúncias.

Desde a instalação do novo sistema, de maio a dezembro de 2012, foram contabilizados 20.565 extravios, uma média mensal de 2.570 registros.

No mesmo período, os registros de furto simples apresentaram uma média mensal de 232 ocorrências, totalizando 1.856 boletins processados em 8 meses. Outro serviço procurado no site da Delegacia Virtual são as denúncias. Em 2012, a unidade recebeu 219 comunicações envolvendo tráfico de drogas, som alto, abuso de menores e maus tratos a idosos.

Como funciona

Após o registro da ocorrência pela Delegacia Virtual, o boletim passa por uma conferência e checagem de informações. Um funcionário capacitado pela PJC acessa a lista de registros e verificar se foram preenchidas todas as informações necessárias para registrar a ocorrência e iniciar a investigação. Quando a ocorrência é deferida, o sistema transforma a ocorrência em um Boletim de Ocorrêcia e em seguida grava na base de dados estadual de registros de ocorrência.