O médico preso em flagrante na noite de terça-feira (22), Roberto Wagner Molina de França, 43, por ter emprestado o carro a das que teriam assaltado uma residência, já foi preso antes, em 2011, por ter sido encontrado com porções de pasta base e um cachimbo típico do consumo desta droga, conhecido como mariquita.

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O caso aconteceu no bairro Pedregal, em Cuiabá. Na ocasião, ele foi encaminhado ao Cisc Planalto, onde foi ouvido e liberado por ser enquadrado com usuário. Na época o Conselho Regional de Medicina (CRM) chegou a abrir uma sindicância para apurar os fatos, mas ele continuou atendendo normalmente.

Dessa vez ele estava em uma na região do Zero Quilômetro, em Várzea Grande, e teria emprestado o carro a dois colegas, Leandro de Freitas, 27, e Delani Gonçalves, 25. Os dois supostamente se dirigiram ao bairro Cohab Dom Orlando Chaves, onde teriam invadido a casa e realizado um assalto.

De acordo com informações da Polícia Militar, durante o assalto uma garota foi feita refém enquanto o outro recolhia vários objetos da casa. Os vizinhos acionaram a polícia, que prendeu os suspeitos ainda na região. Para a polícia, a dupla afirmou inicialmente que haviam emprestado o carro emprestado para comprar drogas. O plano seria vender as rodas do automóvel e conseguir dinheiro para pasta base.

Já na delegacia, os dois mudaram o depoimento e afirmaram que o médico emprestava o carro constantemente para serem realizados furtos. A PM então foi à região do Zero, onde encontrou Roberto bebendo cerveja em uma boate do local. Os três foram detidos em flagrante e encaminhados a Penitenciaria Central do Estado.