Dez detentos foram transferidos para desafogar a cadeia pública de Barra do Garças, 509 km de Cuiabá, que está superlotada. Os reeducandos Aldenor Carlos Ribeiro, Alex Alves Cordeiro, Claudio Caetano Freitas, Dagmo França Lima, Edilson Santos Diniz, Edno dos Santos, Erculano José Ferreira, Eussivan Carvalho da Silva e Idelfonso Ferreira da Costa foram recambiados, terça-feira (22), para o presídio de segurança máxima Major Zuzi Alves da Silva, em Água Boa, 780 km da capital do estado. 

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Mesmo com a transferência, a cadeia barra-garcense continua inchada com 131 detentos, dos quais 35 já com condenações. O ideal para funcionamento da cadeia seria no máximo 80 detentos devido às péssimas condições do prédio que foi construído na década de 80. Existe a possibilidade de ter mais transferências, todavia o juiz correcional Bruno de Oliveira informou que vai priorizar a transferência dos reeducandos recém-condenados e aqueles que já estão concluindo a pena permanecerão aqui.  

A cadeia de Barra é uma das mais antigas do estado. O prédio fica no centro da cidade e oferece risco de motins a todo instante. A construção enfrenta problemas de infiltrações nas paredes, na parte hidráulica e não tem tela de segurança no pavilhão dos fundos onde se arremessam sempre drogas naquele lugar.

Existe uma promessa, desde o governo de Blairo Maggi em 2002, da construção de uma nova cadeia em Barra do Garças fora do perímetro urbano. A prefeitura chegou a disponibilizar um terreno em 2011, porém até hoje o projeto não avançou e continua no papel.