Com câncer há 7 anos, jornalista para tratamento após remédio se esgotar
Falta de remédio nas farmácias de alto custo levou o Jornalista e Radialista, Nivaldo Queiroz, a fazer um apelo nas redes sociais e vídeo no youtube. Durante quase sete anos de luta contra o câncer de pulmão, Nivaldo chegou à conclusão...
Falta de remédio nas farmácias de alto custo levou o Jornalista e Radialista, Nivaldo Queiroz, a fazer um apelo nas redes sociais e vídeo no youtube. Durante quase sete anos de luta contra o câncer de pulmão, Nivaldo chegou à conclusão de que, “a burocracia ajuda a matar muita gente”. O jornalista depende do remédio cloridrato de Erlotinib, para continuar tendo qualidade de vida durante o tratamento.
Segundo Nivaldo, atualmente o medicamento custa R$ 7.000 na rede particular e mais de R$ 2.600 na pública. “Eu entrei com processo para conseguir o medicamento através da farmácia de alto-custo e consegui. Iniciei o tratamento em junho de 2012 e a cada três meses esse processo deve ser renovado. Agora no dia 16 de dezembro, o medicamento acabou e eu precisei renovar o processo pela terceira vez, porém infelizmente até o momento ainda não consegui ter acesso ao remédio,” lamentou.
Consta dos exames médicos de Nivaldo que esse medicamento é essencial, podendo correr risco de vida caso não seja tomado. Diante dessa situação, o jornalista recorreu à defensoria Pública do Sistema Único de Saúde (SUS) e nos próximos dias irá entre em pedido ajuda da Defensoria Pública do Estado e solicitará o bloqueio das contas para garantir a compra dos medicamentos.
Nivaldo ressalta que a luta deixou de ser individual e que durante essa peregrinação em busca dos remédios, ele conheceu pessoas que há quatro meses está sem fazer o tratamento por falta do medicamento nas farmácias de alto custo.
De acordo com assessoria de imprensa, atualmente o Estado atende 15 mil pessoas que necessitam de medicamentos subsidiados pelas farmácias de alto custo.
Com relação aos remédios que o Nivaldo necessita, a assessoria informou que ele é um medicamento novo e que não é contemplado pelo Ministério da Saúde e que amanhã enviará mais informações sobre o caso.
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