Olhar Direto

Quarta-feira, 07 de agosto de 2024

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FIM DA ILEGALIDADE

Presidente do Sindipetróleo quer fiscalização constante em postos

O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de Mato Grosso (Sindipetróleo), Fernando Chaparro, declarou que apóia as ações da Delegacia Fazendária no combate à adulteração de combustível e gostaria que acontecesse constantemente.


“Por nós, a fiscalização poderia ocorrer sempre para acabar com a irregularidade e legalizar todo o setor”, afirmou em entrevista ao Olhar Direto.

Em tom de indignação, Chaparro reclamou que os empresários que agem de forma correta sempre acabam pagando pelos ilegais e por isso existe tanta reclamação com relação à pequena margem de lucro.

O presidente também quer que venha a tona todos os que estão agindo de forma irregular. “Não importa quem seja a pessoa, é preciso divulgar quem está agindo contra a lei e prejudicando o trabalho de pessoas sérias”, afirmou.

O empresário Marcos Rozeno, dono da rede de posto Free, foi preso ontem com combustível adulterado. Sobre a postura do “colega” de setor, Chaparro diz que ações como essas fazem com que a classe “morra aos poucos”.

Além disso, o presidente do Sindipetroleo informou que têm sido constantes as denúncias de adulteração nos postos Free. Segundo ele, todas as acusações que chegam ao sindicado são levadas ao conhecimento das autoridades.

Outra adulteração

Fernando Chaparro contou ainda que além da adulteração no combustível, tem empresários que fazem alteração da bomba. Com isso, quando o cliente abastece o veículo ao invés de receber um litro, ele possui apenas 850 ml.

A adulteração ocorre porque a bomba é violada e com isso é possível acelerar o mecanismo da bomba, o que permite que se passe o ar ao invés de combustível. Com isso, o aparelho registra um número de litro maior do que o real.

Cartel e lucro

Chaparro, que também já foi preso durante operação do Grupo de Atuação no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) sob acusação de prática de cartel, informou que os postos atualmente trabalham no limite do preço.

No caso da gasolina, segundo ele, se os empresários colocassem uma margem de lucro de 20% o produto seria vendido a R$ 2,78, cerca de 10 centavos a mais do que é comercializado hoje.

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