Empenhados em acompanhar de perto o processo licitatório da duplicação da BR 163 e 364 a classe política esteve em Brasília para conhecer os consórcios que apresentaram interesse nas obras do trecho entre Rondonópolis e Jaciara.
Envelopes para duplicação da 163/364 são abertos hoje em Brasília
Conforme a explicação do presidente da Câmara Municipal, Ibrahim Zaher, que ao chegar de viagem imediatamente foi conversar com os jornalistas, a presença em Brasília foi importante para conhecer de perto o Regime Diferenciado de Contrato (RDC), uma modalidade de licitação proposta pelo Governo Federal para obras da Copa que exige que a empresa vencedora apresente um seguro como garantia. Isso para que no caso do não cumprimento das obras o dinheiro público investido seja devolvido aos cofres públicos.
“Nossa preocupação era que houvesse algum favorecimento por parte deste ou daquele, mas ao ver como foi encaminhado o processo percebemos que não houve”, explicou Zaher.
Agora a licitação vai para a segunda etapa, a de análise técnica dos projetos. Isso pode demorar até 60 dias. As empresas são chamadas individualmente para abaixarem o valor das propostas para se enquadrarem ao valor do DNIT.
“Temos que reconhecer o trabalho do Comitê Pró- Rodovias que se empenhou muito para que o problema da BR 163/364 entrasse em pauta. Nós temos agora é que mobilizar todos os políticos e não só de Rondonópolis, mas de todo o Mato Grosso para essa obra saia o mais rápido possível”, disse Jailton do Pesque Pague ao reconhecer todo o apoio que existe da população ao trabalho do comitê.
"A duplicação da rodovia vai beneficiar também os municípios do Vale do São Lourenço pois a travessia urbana naqueles locais deverão retirar a BR do meio das cidades, proporcionando um salto no crescimento", explicou o presidente da Câmara de Rondonópolis.
Depois a contratação dos serviços a obra de duplicação, recuperação de asfalto e outras benfeitorias no trecho de 40 km deverá ficar pronto em três anos.
Travessia Urbana de Rondonópolis - Os vereadores aproveitaram para saber do Superintendente do DNIT em Mato Grosso, Luiz Antonio Garcia, a situação da obra da travessia urbana em Rondonópolis. “Ele explicou que como esse era um projeto antigo, já não está adequado com o crescimento da cidade. Agora é preciso adequação. A empresa alega que o recurso não é suficiente, mas eles querem terminar a obra. Nós vamos acompanhar de perto”, acrescentou Ibrahim.
