Conhecida pelos treinadores como dor de cabeça 'boa’, o ‘problema’ para escalar o time titular com bons jogadores em uma função parece agora afetar o técnico do Joinville. Na vitória sobre o Criciúma na Arena, os jogadores de armação se destacaram, tanto titulares, quanto reservas. Além do gol e passes de Marcelo Costa, que é o artilheiro da equipe, e a boa presença de Jailton, Arthur Maia já estreou com gol na vitória em um clássico de grande importância. Isso que o Joinville não contou com o capitão da equipe neste domingo.

— Se todos os problemas de todos os treinadores fossem esse, seria ótimo. O duro é quando não tem o Ricardinho para botar, o Matheus para colocar no campo, o Arthur Maia para colocar. E outros jogadores, que todos eles tem sua qualidade — disse o treinador tricolor.

A dúvida paira sobre a cabeça de torcedores e do próprio treinador, que considera um questão positiva. Artur Neto, porém, acena com a volta de Ricardinho ao time titular. Segundo o treinador, ele ainda é o capitão da equipe, e só não foi relacionado para o clássico porque ainda não está completamente recuperado.

— Estou satisfeito que todo mundo está dando conta do recado e o Ricardinho vai voltar na hora certa. Ele não foi convocado (para o clássico), não porque quis ficar em casa final de semana. Ele estava aí desde o início. Não foi para o jogo porque não está 100%. Ele é o capitão da equipe, um baita de profissional. Ele vai nos ajudar muito ainda.

Artur ainda explica o lado positivo de ter diversos bons jogadores na posição. Segundo ele, as necessidade de troca são constantes durante o ano, tanto por contusão, quanto por acúmulo de cartões ou expulsões. O rodízio nas posições faz parte do futebol e os encaixes acontecem naturalmente durante a tempora, na visão do treinador.