Cerca de 200 profissionais na Prefeitura Municipal de Várzea Grande, que trabalham em áreas de fins e meio, estão participando hoje de um curso de capacitação, ministrados por membros do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE-MT). O objetivo é conhecer o novo método de auditoria das contas públicas, que começou a vigorar no ano passado, e entender melhor os novos sistemas implantados pelo TCE para analisam o controle de gastos das administrações municipais.
“Queremos que os nossos profissionais que trabalham diretamente com a prestação de contas da prefeitura possam estar atento ás regras de controle de gastos, de cada secretaria, a fim de que possamos apresentar junto ao órgão fiscalizador, bons resultados”, destacou o secretário de Controle Interno, Bolanger José de Almeida, que solicitou junto ao TCE o curso para os servidores da Prefeitura de Várzea Grande.
O prefeito Murilo Domingos disse ser importante que os servidores da prefeitura conheçam bem todos os sistemas aplicados pelo TCE para avaliação das contas públicas. “Queremos que a nossa avaliação seja positiva e com isso atingir um bom percentual de aprovação. Tenho certeza de que esse curso dará aos nossos servidores recursos necessários para termos uma boa gestão”.
Já o conselheiro Valter Albano agradeceu a iniciativa da prefeitura em promover esse curso de capacitação. “Temos percorrido todos os municípios do Estado e explicado os nossos sistemas de avaliação das contas públicas. Temos também buscado interação com as prefeituras municipais a fim de que possam estar a par de todos os processos que envolvem a transparência das gestões, principalmente, no que tange a aplicação de recursos”, disse.
PALESTRAS: O conselheiro Valter Albano abriu o ciclo de palestras destacando o planejamento estratégico como instrumento de aperfeiçoamento de políticas públicas. Já o técnico Luiz Henrique Lima, focou o processo de licitação e contratos. Na avaliação do palestrante, a falha na hora de discriminar os serviços atrapalha a elaboração dos relatórios o que na maioria das vezes necessitam de ajustes, ou mesmo na confecção de novos documentos. “Isso não significa má fé dos gestores, mas a falta de uma especificação correta na compra de serviços ou produtos pode causar uma avaliação incorreta na hora de julgar as contas públicas.”, completou.
