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Com produção de água abaixo da demanda, cidade investe em obras

A falta de produção de água no município de Rondonópolis levou o Serviço de Saneamento Ambiental de Rondonópolis (Sanear) a intensificar a busca por recursos junto à Caixa Econômica Federal para solucionar o problema que assola a população local. São diversos os chamados abertos pelo serviço de 0800 e também na ouvidoria da autarquia voltados para esse tipo de reclamação

28 Fev 2013 - 15:43

De Rondonópolis - Cairo Lustoza - Olhar Direto/Agência Pauta Pronta

Foto: Reprodução

Com produção de água abaixo da demanda, cidade investe em obras
A falta de produção de água no município de Rondonópolis levou o Serviço de Saneamento Ambiental de Rondonópolis (Sanear) a intensificar a busca por recursos junto à Caixa Econômica Federal para solucionar o problema que assola a população local. São diversos os chamados abertos pelo serviço de 0800 e também na ouvidoria da autarquia voltados para esse tipo de reclamação. No entanto, segundo a diretoria técnica do Sanear, a construção de dois grandes poços artesianos já foi autorizada pelo Ministério das Cidades e a obra da Estação de Tratamento de Água (ETA II) já foi retomada no início de janeiro, aspectos vão irão sanar o problema.


Para se ter uma ideia de como a falta de investimento é a principal causa da falta de água, de acordo com dados da autarquia responsável pela gestão do sistema de captação, tratamento e abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto, Rondonópolis tem atualmente uma produção de água de 750 litros por segundo (entre a ETA e os poços artesianos) enquanto que o ideal para atender toda demanda é de 920 litros por segundo.

“Nos últimos oito anos, enquanto a população cresceu significativamente, Rondonópolis perdeu a capacidade de produção de água em cerca de 26 litros por segundo, o que compromete nosso abastecimento. Mas agora no início dessa gestão, já retomamos a obra da nova Estação de Tratamento de Água (ETA) que estava paralisada, e também estamos buscando agilizar junto à Caixa a liberação de recursos para a construção dos poços. A falta de planejamento não permitiu que a produção acompanhasse o crescimento populacional”, afirma o diretor técnico do Sanear, Marcos Brumatti.

Conforme último balanço sobre a produção de água na cidade, 47,2% do líquido usado no consumo foram provenientes de poços artesianos, e outros 52,8% do Rio Vermelho (ETA). “Entendemos a cobrança da população, e estamos trabalhando duro para solucionar esse problema”, afirma Brumatti.

A autarquia disponibiliza o sistema de atendimento para os usuários pelo 0800 647 2442, e também por meio da Ouvidoria pelos telefones (66) 3410-0450 ou (66) 9292-4652.
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