A atuação da CAB Ambiental tem histórico de irregularidade e abusos. A afirmação vem do grupo de representantes da Agencia Reguladora (Arsea) –  que representa a Agência de Regulação dos Serviços de Água e Esgotamento Sanitário (Amaes) em Cuiabá – da prefeitura e do seguimento usuário do município de Castilho, em São Paulo. De acordo eles, os funcionários da empresa chegaram a pular o muro das casas para efetuarem cortes da água. Em outras ocasiões os cortes são feito de forma aleatória e em casas que estão com a conta em dia.

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Além do histórico de truculência a empresa também submete o mesmo tipo de contrato que amarra as mãos dos poderes Executivo e Legislativo impedindo que os mesmo interfiram em decisões como ao do aumento da tarifa de água.
“A CAB Ambiental tem um mesmo modo operante em todo o país”, afirmou o vereador Toninho de Souza, acompanhado pelo também vereador Domingos Sávio durante encontro com representantes de Castilho, em São Paulo.

Durante o encontro o representante dos usuários em Castilho, Roberto Franco, também afirmou que a água que chega as casas são imprópria para o consumo humana e afeta principalmente as pessoas de baixa renda. “As reclamações que chegam a agencia [Arsea] são recorrentes, são erros de leituras e outras queixas que nunca são resolvidas, o interesse do CAB Ambiental é zelar pelo contrato e defender os interesses deles”.

Ao contrário de Cuiabá a agencia que regulamenta está a favor da população. Em Cuiabá o parlamentar Toninho de Souza já protocolou um ofício na prefeitura de Cuiabá, apontando cláusulas contratuais que permita a abertura de processos administrativos disciplinar contra presidente da Amaes Karla Regina Lavratti.

Essa foi uma das saídas encontrada pelo legislativo para tentar mudar o perfil da agencia que teria a missão de defender os interesses populares, mas que, no entanto defendem aos da CAB Ambiental em Cuiabá.