Mauro Mendes (PSB) afirma que a união das pastas da Cultura e Turismo tem dado mais resultados juntas, e ressalta; “a separação ou não das pastas é uma decisão que será tomada mais tarde”, durante entrevista coletiva concedida nessa quarta-feira (27).

Revitalização do Centro pode sair do papel com PAC Cidades Históricas
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A discussão da fusão das pastas foi amplamente debatida, no dia 27, na Câmara de Vereadores. Artistas, produtores e profissionais da Cultura iniciaram um movimento contra a unificação das pastas, a “Frente Cuiabana Pró Cultura – Não a Fusão das Secretarias de Cultura de Cuiabá!”, já conta com mais de 300 seguidores no Facebook.

Durante a entrevista, o prefeito ressaltou que o poder Executivo tem autonomia para fundir as duas pastas e que as duas juntas têm dado mais resultados do que quando estavam separadas. “Nunca encaminhei essa para a Câmara e discussão, e mais o poder Executivo tem a competência de colocar um secretário acumulando as duas pastas, mas essa é uma decisão que será tomada em outro momento”, afirmou Mauro.

Para Mendes, muito mais do que discussões são os resultados. “Qual é o resultado que a Secretaria de Cultura deu no ano passado? Eu fui ao ministério de turismo e ouvi da boca do Secretário Executivo da pasta dizendo que Cuiabá é a única das 12 sedes da copa que não pegou um único centavo do ministério no ano passado e isso é ineficiência e temos que mudar isso”, finalizou.

PAC das Cidades Históricas

Mauro Mendes recordou que há anos Cuiabá discute a revitalização de seu Centro Histórico, mas nada saiu do papel. “Tem que ter uma discussão de foco em eficiência e não de conjecturas, tem muito problema prático e real no dia a dia. A união das duas pastas tem trazido resultados está ai o Carnaval que nos fizemos e o aniversário de Cuiabá que iremos fazer, as pastas estão andando muito melhor do que quando era separada”, afirmou Mauro.

No início desta semana a superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan- MT), Marina Duque Coutinho de Abreu Lacerda, esteve em Brasília para pleitear uma fatia do orçamento de R$ 300 milhões destinados para a preservação da memória das cidades. Para isso a capital mato-grossense terá que submeter ao ministério um projeto de revitalização da área.