Após perder para o Libertad por 2 a 0 na última quinta-feira, o Palmeiras vai em busca da reabilitação na Taça Libertadores da América na próxima quarta, contra o Tigre, no estádio Monumental Victoria, a partir das 19h45m (horário de Brasília). O compromisso já tira o sono do técnico Gilson Kleina. Ele, inclusive, cogita pedir informações para Ney Franco, técnico do São Paulo.

- Em Libertadores, vale tudo. É claro que temos profissionais que acompanharam tudo, mas podemos fazer um contato com o Ney. Afinal, eles passaram por uma situação lá e podem nos ajudar para nos prepararmos da melhor maneira possível - justificou.

No ano passado, o Tigre se envolveu em confusão com o São Paulo na decisão da Copa Sul-Americana. Na oportunidade, houve uma briga generalizada no corredor de acesso aos vestiários do Morumbi.

O comandante palmeirense não teme que o Tigre possa revidar o que ocorreu na final da Sul-Americana.

- Sinceramente, não acredito. Vamos lá para jogar futebol – opinou.

Um outro motivo faz Gilson Kleina perder o sono com o Tigre. O rival já acumulou duas derrotas na competição. Isso significa que um novo tropeço poderá significar a eliminação.

- O nosso grupo na Libertadores é muito equilibrado. Até agora, o único que não fez a lição de casa foi o Tigre e espero que isso não aconteça contra nós. Eles vão jogar a vida na quarta-feira. E já alertei os meus jogadores que será um confronto de muito mais contato, muito mais pegada – ressaltou o treinador.

Kleina tem olheiros analisando o rival desde o início do torneio. Um de seus auxiliares, Antônio Ribeiro Júnior, o Juninho, esteve em Lima e acompanhou a partida entre Sporting Cristal e Tigre, vencida pelos peruanos por 2 a 0. Já o observador técnico Fernando Miranda viu de perto a estreia dos argentinos contra o Libertad, que venceu por 2 a 0.