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Sexta-feira, 10 de maio de 2024

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Índio que matou vereador volta a ser preso por descumprir medida judicial

A chacina de Campinápolis como ficou conhecido o duplo homicídio e uma tentativa de homicídio aconteceram em 1996 fato que parou a cidade. A confusão começou por causa da extração de madeiras onde um grupo de trabalhadores entraram na reserva para retirar madeira e gerou conflito entre índios e madeireiros. O índio acusado de duplo homicídio não estava cumprindo a pena na aldeia e por isso foi recolhido.

Foto: Olhar Direto

O crime parou Campinápolis em 1996 quando dois brancos foram mortos por índios

O crime parou Campinápolis em 1996 quando dois brancos foram mortos por índios

O índio xavante Vicente Tserehité Tseredzabidi, acusado de participar de um duplo homicídio e uma tentativa de homicídio em 1996 em Campinápolis (658 km de Cuiabá) voltou a ser preso segunda-feira (4) pela Polícia Civil, que cumpriu mandado de segurança contra o indígena. Entre as vítimas de Vicente na época estava o vereador Amélio Ribeiro da Silva e o lavrador Otacílio José de Carvalho. 


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Uma terceira pessoa chegou a ser atingida, porém sobreviveu, Durval Divino José de Carvalho. O indígena teve a prisão decretada porque estaria descumprindo ordem judicial de prisão preventiva domiciliar, a ser cumprida na aldeia. Segundo informações, Vicente estava ficando na cidade inclusive fazendo uso de bebida alcoólica e ameaçando as pessoas.

A chacina de Campinápolis como ficou conhecido esse caso aconteceu logo após o conflito entre índios e madeireiros por causa da extração de madeiras. Trabalhadores rurais entraram dentro da reserva indígena para retirar madeiras e isso causou o conflito. Um índio foi ferido e como consequencia os índios foram atrás e causaram a morte de dois brancos e um terceiro trabalhador rural ficou ferido com golpes de bordunas e flechas. Dos índios supostamente envolvidos somente o Vicente ficou identificado e respondia pena pelo crime.  

Segundo a delegada Luciana Canaverde, a ordem na cidade vem sendo mantida pela aliança entre as Polícias Civil e Militar e, principalmente, pela conscientização da população indígena de que esta possui além de direitos, deveres a serem cumpridos. “A lei deve e será cumprida independente da etnia”, disse. (Com informações da Polícia Civil-MT).
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