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Crime organizado

Assalto a ex-prefeito de Guiratinga foi comandado de dentro do presídio

A Polícia Civil identificou que o presidiário é pai de um dos assaltantes

08 Abr 2013 - 13:58

De Rondonópolis - Cairo Lustoza - Olhar Direto/Agência Pauta Pronta com assessoria

A Polícia Judiciária Civil descobriu que o assalto à residência do ex-prefeito de Guiratinga, Gilmar Domingos Mocellin, foi comandado de dentro da Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá. O plano era assaltar também a residência do atual prefeito da cidade, Hélio Goulart, a Casa Lotérica e um supermercado.


De acordo com a delegada, Ligia da Silveira Aguiar, os próprios presos afirmaram que o assalto foi liderado de dentro da unidade prisional. Conforme a delegada, o assalto foi planejado por Tássio Rodrigues Carvalho e Gedemar Severino Vieira, ambos presos em flagrante, e executado por Rafael da Silva Santos, Marcos Diego Campos Araujo e um adolescente de 17 anos, com orientações via celular de um presidiário da PCE, de nome “Gabriel”

Como pagamento pela ajuda no crime, Gedemar recebeu a moto apreendida com ele. O veículo tem registro de roubo em Várzea Grande. Parte dos bens roubados em Guiratinga foram trocados por drogas e a intenção dos assaltantes era vender, por R$ 500,00 cada um, os vários documentos de carros e motos que conseguiram subtrair na casa de Gilmar Mocellin, para usá-los em veículos “pinados”, ou seja adulterados.

Uma testemunha informou que o carro Mercedes Benz da vítima teria como destino o Paraguai, onde seria trocado por drogas e armas. A mesma testemunha também apontou os criminosos como autores de um assalto em um açougue em Rondonópolis, no qual a vítima recebeu um tiro no pescoço. Além da participação no assalto, Tássio confessou, ainda, que é vendedor de armas de fogo em Rondonópolis, mas negou participação no tráfico internacional de drogas.

“Ficou constatado que a quadrilha pratica os assaltos a residências e, posteriormente, com o produto do crime, adquirem no Paraguai e em Rondonópolis, drogas e armas para revenda”, disse a delegada Ligia.

De acordo com a apuração, na noite da prisão de Tássio Rodrigues Carvalho, ele passou a receber, através de mensagens de celular, ameaças de dentro do Presídio da Mata Grande, em Rondonópolis. Nas mensagens, os presidiários diziam: “já saber que ele havia apontado os demais criminosos e que logo chegasse ao presídio iria pagar por isso”.

A Polícia Civil identificou que o presidiário é pai de um dos assaltantes.
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