O novo pronto-socorro de Cuiabá, a policlínica do Pascoal Ramos e convênios como o PAC das cidades históricas podem nem chegar a serem aplicado na Capital caso o município seja incluído no Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal (Cadin), uma espécie de Serasa da administração pública.

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O risco é iminente, tanto que em dezembro de 2012 , durante uma visita de Mauro Mendes à Brasília ele descobriu que a prefeitura estava impedida de receber recursos federais. “Em visita ao Ministério do Turismo para ver recurso para cidade-sede descobri que Cuiabá estava impossibilitada de receber recursos da União. Eu estava viabilizando o recurso do Plano de Desenvolvimento Sustentável de Turismo de Cuiabá e o ministro falou que tinha o recurso de R$ 300 mil, mas no ato da inscrição foi constada a inadimplência com relação ao convênio do Rodoanel”, contou o prefeito. Ele também explicou que com isso Cuiabá não receberia recurso nenhum do Governo Federal.

Ainda de acordo com Mauro, na ocasião ele telefonou para o então prefeito Chico Galindo e comunicou que a única alternativa era entrar com um mandato de segurança. Dessa forma a prefeitura entrou e conseguimos e desde então está sob liminar. Mauro não soube informa se o então prefeito Galindo tinha conhecimento da inscrição do município no Cadin.
Cuiabá precisa dar solução aos 20 convênios com problemas na execução que tem um valor sujeito a devolução de mais de R$ 81 milhões.

Sendo um dos projetos com maior valor para ser devolvido, a implantação e construção do contorno norte/sul de cuiabpa MT, nas BR 070/163/364/-MT o Rodoanel, corre o risco de ter que devolver R$ 19 milhões para a União. Para a obra inicialmente foram empenhados mais de R$ 41 milhões.