A frase surgiu logo após a vitória sobre o Libertad, do Paraguai, na última quinta-feira, quando o presidente Paulo Nobre, extasiado com a atuação e o placar de 1 a 0, no Pacaembu, falou sobre o momento da equipe:

– Esse time tem sangue na veia.

Desde então, o tema tem sido usado nas preleções do técnico Gilson Kleina. E o que tem mais agradado ao comandante é que, independentemente da escalação usada, o comprometimento tem sido mantido.

– Eu acho que esse termo "sangue na veia" cabe bem dentro do nosso time. Vocês estão observando o quanto esse time luta em campo. Atletas no sacrifício estão se doando ao máximo. Quem está fora, aplaude e incentiva quem joga. Foram três jogos, três escalações e a mesma entrega. Hoje o torcedor do Palmeiras tem orgulho de ver o time em campo – ressaltou.

A situação do Palmeiras hoje é bastante confortável. Classificado no Campeonato Paulista e na Taça Libertadores da América, o time começou a reagir após ter sido goleado por 6 a 2 pelo Mirassol. E Gilson Kleina ressalta que o resultado ainda não saiu da sua cabeça.

– A cicatriz ainda está aberta e vai demorar muito tempo para fechar. Só com trabalho e vitórias é que podemos mudar isso. Tenho conversado muito com os meus jogadores, pedindo humildade e pés no chão. O momento é bom, mas ainda não conquistamos nada – afirmou.

O próximo jogo do Palmeiras será contra o Sporting Cristal, quinta-feira, em Lima, no Peru. Se vencer, o Verdão garante a primeira colocação no Grupo 2 da Libertadores. Pelo Paulistão, o time fecha a primeira fase contra o Ituano, domingo, em Itu.