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Quarta-feira, 17 de julho de 2024

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Contra inflação alta, não existe maquiagem, alerta Jaime ao comparar Brasil com Argentina e Venezuela

Foto: Agência Senado

Contra inflação alta, não existe maquiagem, alerta Jaime ao comparar Brasil com Argentina e Venezuela
O senador Jaime Campos (DEM-MT) defendeu, em discurso no plenário nesta terça-feira (16.4), medidas enétgicas por parte do governo federal para controlar a inflação que representa, segundo ele, um desafio complexo para as autoridades do país.


De acordo com o parlametar, as contas públicas estão “à beira do descontrole, com o inchaço da máquina administrativa e os extraordinários aumentos de gastos do governo federal, somados à sua indisfarçável artificialidade, quase sempre escamoteada pela maquiagem contábil e pela manipulação dos resultados”.

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“O que vemos é a disparada de preços batendo à nossa porta. A grande verdade é que, desde o início do governo Dilma Rousseff, a inflação nunca esteve abaixo do centro da meta estipulada pelo Banco Central, que é de 4.5%. Contra a inflação alta, não há mquiagem, nem bolsa, nem tutela, nem programa social que dê jeto”, afirmou.

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Jaime acrescentou ainda que a "devastadora perda do poder de compra" não se mede só pelo tomate, que "subiu à estratosfera"; tampouco pela batata, que dobrou seu preço em um ano; muito menos pela cebola, que subiu 80%; ou pelo tradicional prato básico de arroz e feijão, cujo valor se elevou em um terço no mesmo período.

“A extrema seriedade da situação é que não se trata de uma questão pontual, de um aumento isolado, apenas verificado em alguns itens, o que já seria grave. Trata-se de um aumento generalizado a corroer a previsibilidade e a sustentabilidade de um custo de vida estável que a duras penas conseguimos construir”, acrescentou.

De acordo com as estatísticas oficiais, disse Jaime Campos, a inflação para a população de baixa renda já anda em torno de 13%, e o segmento de supermercados, que vinha sendo próspero na última década, já dá sinal de alerta, amargando em fevereiro uma queda das vendas superior a 2% em comparação ao ano passado.

“Nem a tão propalada desoneração dos impostos foi capaz de conter a escalada inflacionária. Nem o aumento dos juros, nem o aperto do crédito foram suficientes para reverter a crítica situação com que nós nos confrontamos”, sustentou Campos.

Para o controle da inflação, afirmou Jaime Campos, é necessário competência administrativa, enxugamento da máquina pública, responsabilidade fiscal, educação, cidadania e trabalho digno para o povo.

“Neste momento a opinião pública já começa a olhar o future com desconfiança e incerteza. Isto porque, neste momento, paira sobre nós a real ameaça que se confirmou nos regimes pouplistas, como as nossa vizinhas Argentina e Venezuela, com a inflação acima dos 20%, ao contrário de outros austeros, como Chile e Colômbia, onde a taxa não chega a 2%, metade, portanto, que a nossa”, encerrou.
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