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Domingo, 21 de julho de 2024

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Após inspeção em estádio, defesa de corintianos espera resultado em 72 h

Adiada na semana passada por falta de peritos e de representantes da família da vítima Kevin Beltrán Espada (morto no último dia 20 de fevereiro por um tiro de sinalizador, disparado da torcida do Corinthians), a inspeção ocular no estádio...

Adiada na semana passada por falta de peritos e de representantes da família da vítima Kevin Beltrán Espada (morto no último dia 20 de fevereiro por um tiro de sinalizador, disparado da torcida do Corinthians), a inspeção ocular no estádio Jesus Bermudez, em Oruro, na Bolívia, foi realizada na tarde desta quarta-feira.


Da mesma maneira que na semana passada, os 12 torcedores do Timão, presos como suspeitos da morte do garoto, durante o empate por 1 a 1 com o San José, deixaram a Penitenciária San Pedro e foram levados ao estádio para mostrarem onde estavam no momento do disparo do sinalizador.

Esse procedimento, pedido pela defesa dos brasileiros, é chamado na justiça boliviana como inspeção ocular. É como se fosse uma reconstituição da cena do crime, mas sem o valor oficial da mesma. Como previsto, aliás, cinco torcedores alegaram que estavam fora do estádio na hora do disparo.

Os 12 ficaram no mesmo local, acompanhados do advogado Sergio Marques, e apontaram onde estavam no momento da tragédia.

- Cada um teve de apontar onde estava no local. Fiquei sabendo que cinco não estavam dentro do estádio. Essa é a novidade para a promotoria – disse Alfredo.

Segundo Sergio Marques, que está morando em Oruro para auxiliar na defesa dos torcedores, a promotoria do caso tem até 72 horas para responder com o resultado dessa inspeção ocular. De acordo com o advogado, o argumento usado é de que a imagem que todos usam do momento do disparo do sinalizador disparado não condiz com o sinalizador que realmente atingiu Kevin.

Assim, ele espera provar que nenhum dos doze torcedores têm a ver com o crime ocorrido no último dia 20 de fevereiro, em Oruro, na Bolívia.

Até agora, aliás, a justiça boliviana não reconhece a confissão do menor H.A.M., de 17 anos. Já no Brasil, ele assumiu a autoria do disparo que matou Kevin. Como o garoto não pode ser extraditado, a Bolívia, onde a maioridade penal é de 16 anos, não vê como válido o depoimento. Um inquérito está aberto no Brasil.

- Enquanto ele não for considerado culpado pelo crime no inquérito brasileiro, nós não podemos considerar na nossa investigação – disse o promotor Alfredo Santos, na semana passada, antes da primeira tentativa de inspeção ocular.
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