Durante o último final de semana, moradores do bairro Morada do Ouro, em Cuiabá, reclamaram do barulho e de uma verdadeira 'algazarra' que mebros de uma Igreja Evangélica estavam realizando em uma escola pública do bairro. Além do som alto, que não foi abaixado a pedido dos moradores, os vizinhos do local denunciaram que a diretora da escola estava recebendo dinheiro para que eles utilizassem o local.

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De acordo com o engenheiro sanitarista Camilo Pio Saes, morador do bairro Morada do Ouro, os evangélicos que estavam na escola chegaram a o tratar mal e até o ameaçaram dizendo que se ele continuasse ali, eles iriam tomar outras providencias "mais rudes".

“Trataram-me mal porque eles diziam que pagaram pelo local e iriam usa-lo de maneira que bem eles entendessem. Não iriam sair e nem iriam abaixar o som. Isso durou três dias”, comentou o morador.

Os vizinhos, segundo Camilo, já guardam calhamaços de Boletins de Ocorrências. “Sempre denunciamos, mas os policiais não fazem nada”, confirmou.

Outro fator que indigna os moradores da que vivem ao redor da Escola Djalma Ferreira de Souza, é que a diretora da escola recebe um dinheiro que seria do aluguel do espaço. “Se aquele lugar é público e o estado é laico, por que todos os fins de semana eles alugam para os evangélicos?”, Questionou o morador.

Outro Lado

A diretora da escola Djalma Ferreira respondeu que de maneira alguma ela cobrou aluguel. “Eu jamais faria isso. São denuncias infundadas. A escola é aberta para todos. Eu reforço. Jamais aluguel escola para alguém”, confirmou a diretora Maria Cirlene Cunha.