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Sexta-feira, 17 de maio de 2024

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golpe de sorte

Estuprador “monstro da van” estava em Cuiabá há 7 meses e será mandado de volta pro Rio

Foto: Laura Petraglia - OD

Johny Porfírio da Silva, 23, também conhecido no Rio de Janeiro como “Monstro da Van

Johny Porfírio da Silva, 23, também conhecido no Rio de Janeiro como “Monstro da Van

Preso no sábado (27) em oficina mecânica do bairro Poção em Cuiabá, Johny Porfírio da Silva, 23, também conhecido no Rio de Janeiro como “Monstro da Van”, por estuprar, matar e roubar supostamente três mulheres e pela tentativa de uma quarta em Campos do Goytacazes, será conduzido ao seu estado de origem ainda esta semana.


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Em entrevista concedida na manhã desta segunda-feira (29) em que foi apresentado pela Polícia Civil de Mato Grosso, ele disse estar em Cuiabá há 7 meses e negou ter cometido qualquer um dos crimes e que é acusado. 

“Vim pra cá para tentar juntar dinheiro e contratar um advogado para me defender dessas coisas que tão me acusando. Não estuprei nem matei ninguém”, repetia incessantemente o preso, que admitiu ter vindo para Mato Grosso para fugir do mandado de prisão expedido contra ele no Rio.

O crime que levou o Johny a ser reconhecido pela polícia aconteceu no dia 12 de abril do ano passado, quando uma caixa de supermercados com 21 anos na época, foi atacada na estrada de Fazendinha, minutos após entrar numa van que a levaria para o serviço. A vítima sobreviveu e ajudou a polícia contando detalhes da ação criminosa.

O criminoso usava a van da oficina do pai para cometer os crimes. Em depoimento, a vítima contou a polícia que havia perdido o ônibus e pegou o transporte alternativo. Ao entrar, segundo ela, “não desconfiei pelo fato do veículo estar vazio, porque ele só enchia depois de rodar por outros bairros. Mas quando chegou no meio do caminho, ele parou. Olhei para a rua e percebi que não se aproximava nenhum passageiro. Foi então que ele esboçou gesto de que iria sair, mas veio para o meu lado”, contou à Polícia Civil.

Conforme a moça, o homem começou a passar a mão pelo seu corpo. Chorando, ela se lembrou das palavras de Johny. “Ele disse: ‘fica quietinha’. Eu então comecei a gritar. Ele me jogou no chão da van e eu me defendi como pude, dando socos e chutes nele. Mas teve um momento que eu consegui abrir a janela. Foi então que vi uma motocicleta passar.

Gritei bastante e ele novamente me jogou no chão. Ele tapou a minha boca com uma mão e apertou o meu pescoço com a outra. Vi quando ele pegou a barra de ferro com uma das mãos. Como não me lembro de ter visto mais nada, creio que foi nesse momento que ele atingiu a minha cabeça. Soube depois que ele me jogou na estrada e colocou um saco de lixo sobre mim, como me encontraram”.

Segundo o delegado Juliano Carvalho, coordenador de inteligência da Polícia Civil de Mato Grosso, foi possível chegar até Johny, por meio de denuncias de roubos que estavam acontecendo nos arredores e na própria oficina do bairro Poção, onde ele estava trabalhando há 2 meses.

“A Polícia Civil do Rio de Janeiro já havia emitido um alerta nacionalmente desde junho do ano passado quando ele foi considerado foragido. Mas não imaginávamos que poderia ser ele. A partir da checagem no sistema e da confirmação das passagens por roubo e furto, é que cruzamos os dados e descobrimos que se tratava dele”, explicou.

Segundo a Polícia, Johny é usuário de drogas e não tinha residência fixa em Cuiabá. Ele dormia cada dia na casa de uma pessoa diferente ou na rua.
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